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O Corinthians fez bonito na última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino. O clube, que tem constantemente se associado ao passado de lutas da Democracia Corinthiana de Sócrates, tomou mais uma atitude que faz justificar a alcunha de ‘Time do Povo‘.
O alvinegro convidou o professor da UNESP, Juarez Xavier, para assistir o jogo contra o Fluminense. Juarez foi vítima de um ataque racista com facada durante 21 de novembro, feriado do Dia da Consciência Negra. O docente universitário foi xingado de ‘macaco‘ por um homem armado na Avenida das Nações Unidas, em Bauru, interior de São Paulo.
O clube presenteou Juarez com ingressos e com uma camiseta autografada pelo meio-campista Júnior Urso, que foi a cara do time na campanha da Consciência Negra. O camisa 8 do time sofreu racismo diversas vezes enquanto jogava na China. Ele recebeu Juarez antes da partida e o Timão prestou homenagens ao professor.
Confira o tuite do clube:
Juarez Xavier, professor que sofreu racismo em pleno Dia da Consciência Negra, esteve na @A_Corinthians ontem. Corinthiano e na luta contra o racismo, ele acompanhou o Timão e recebeu uma camisa das mãos de Junior Urso.
? Rodrigo Coca#ConscienciaNegra #VaiCorinthians pic.twitter.com/6vreyO9Dhm
— Corinthians (@Corinthians) December 9, 2019
Juarez foi tema de uma reportagem do Hypeness sobre fraudes no sistema de cotas, que aconteceram na UNESP, universidade na qual o professor dá aulas. Ele também faz parte da comissão contra fraudes nas ações afirmativas e é uma das principais vozes contra o racismo dentro de uma das maiores faculdades do Brasil.
Outro personagem do encontro foi o treinador Marcão, que comanda a equipe do Fluminense. Junto de Roger Machado, do Bahia, ele é um dos principais militantes contra o racismo na elite do futebol. Marcão também fez parte de uma campanha do Observatório da Discriminação Racial do Futebol no jogo contra o tricolor baiano. A organização é responsável por atentar como o racismo predomina no futebol brasileiro.
Ainda durante o mês da Consciência Negra, o atacante Taison, do Shakhtar Donetsk, foi punido ao reagir após ser vítima de racismo no futebol ucraniano e diversos casos de ofensas raciais foram observadas nos campos de futebol europeus, em especial na Itália. A luta racial no esporte é importantíssima, pois atinge as massas e evidencia ainda mais a estrutura racista na qual o ocidente vive.
– Técnicos da Premier League se unem contra racismo e sugerem parar jogos em caso de ofensas
“A estrutura do esporte, do futebol, é muito racista. Temos jogadores negros, mas é chão da fábrica. Não temos dirigentes, treinadores ou comentaristas negros. Se a grande maioria dos atletas são negros, como não temos a representatividade nas bancadas? Cito o fato de não termos jornalistas e comentaristas negros – que influencia muito na falta de mudança do cenário”, explicou ao Hypeness Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.
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