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A autossuficiência é uma característica forte do povo finlandês, pois é passada desde a infância, para crianças em idade escolar, por meio de um modelo educacional invejado por seus brilhantes resultados acadêmicos que consiste, entre outras características, em quase nenhuma lição de casa e avaliações. Agora, este mesmo modelo dará mais poder para aos alunos, que poderão ter mais responsabilidade em sua progressão educacional. Elas decidem o que querem aprender e como.
Crianças em uma sala de aula de um colégio público de Helsinque (Finlândia)
Atualmente a Finlândia ocupa a liderança no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, que mede o conhecimento em Matemática, Leitura e Ciências dos adolescentes de 15 anos) – ao lado da Estônia, Cingapura, Japão e Taipé. Estes últimos obtiveram sucesso à custa das longas jornadas de estudo — muitos voltam das escola às 10 da noite —, a antítese do modelo nórdico, que defende o tempo livre, e que também é 95% público. O modelo finlandês está sendo copiado por países europeus, como a Espanha.
De acordo com especialistas em educação o sucesso do modelo finlandês consiste em professores que confiam nas capacidades de seus alunos em atingir altos padrões e sabem como transmitir incentivos para este objetivo.
Nem sempre a ideia de “não mexer em time que está ganhando” é válida. Em entrevista para o jornal El País, a vice-prefeita de Hensinque e responsável por fornecer meios e professores aos centros educacionais da capital, Pia Pakarinen, disse que as famílias questionam as mudanças, mas é preciso se acomodar às necessidades.
Uma sala de aula de um colégio público de Helsinque (Finlândia)
Os professores da rede pública finlandesa já se preparam para se atualizarem ao novo modelo. “Ninguém é especialista em tudo e cada um tem uma função na equipe. Precisamos de profissionais que aprendam constantemente”, comenta a vice-prefeita. Cada escola vai decidir como aplicar o novo modelo.
Mas alguns passos já foram dados para a autonomia das crianças: há três anos, elas já decidem o que querem aprender nos projetos. No final de cada jornada, os alunos compartilham esse conhecimento com outras turmas por meio de artes, textos ou vídeos.
A Prefeitura de Helsinque defende o modelo ressaltando ainda que a cidade é considerada um local de aprendizagem, por isso, se a cidade toma decisões que afetam as crianças, a cidade também deve aprender a ouvir o que elas têm a dizer.
Crianças em uma sala de aula de um colégio público de Helsinque (Finlândia)
Poderoso, não é mesmo?
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