Filho de Marcos Mion dá nome para lei em defesa de pessoas com autismo

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A Carteira Nacional de Identificação do Autista será concretizada graças ao ativismo no apresentador Marcos Mion em torno do assunto e a votação que aprovou o PL 2.573 no Senado Federal. A votação da Lei Romeo Mion aconteceu nesta quarta-feira (11) e agora deve seguir para a sanção do presidente Jair Bolsonaro, entrando em efeito após o ato.

A proposta da lei é fornecer uma carteira exclusiva para pessoas com autismo. “[A Lei dá] o respeito e reconhecimento que eles merecem. Dá um patamar de visibilidade inédito”, explicou Mion.

O apresentador comentou que chegaram a perguntar se ele gostaria de ter a lei com o seu nome, mas ele recusou, explicando que a luta é verdadeiramente de seu filho mais velho, Romeo. “Quem merece é quem faz ser como eu sou, quem me inspira diariamente a ajudar o próximo”, explicou, se referindo ao filho.

O Transtorno Espectro Autista, ou autismo, é um transtorno no desenvolvimento que afeta aproximadamente 70 milhões de pessoas, cerca de 2 milhões somente no Brasil. Normalmente diagnosticado na infância, pode persistir na adolescência e na idade adulta.

Mion publicou em seu Instagram um vídeo gravado especialmente para contar a trajetória da lei, sobre a aprovação e, é claro, para comemorar o resultado da votação.
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Entre as determinações da lei, está o oferecimento gratuito da carteira, com validade para todo o País. Após a sua sanção e devido trâmite, o documento poderá ser solicitado em órgãos municipais. Pessoas com autismo também terão prioridade no atendimento em estabelecimentos públicos e privados. 

O texto também colabora para o acesso a cultura para pessoas com autismo, obrigando cinemas a oferecer, uma vez por mês, sessões específicas para pessoas com autismo, com todas as adaptações necessárias para melhor acomodar esse público.