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“E a culpa não era minha, nem de onde estava, nem como me vestia. O estuprador é você”, diz o manifesto musical criado pelo coletivo feminista Las Tesis. O canto pelo fim da violência sexual que ecoou nos protestos chilenos no ano de 2019 se espalhou pelo mundo como um grito pelo direito das mulheres e contra o machismo.
As palavras foram ouvidas nos quatro cantos do planeta. O bloco de carnaval feminista Mulheres Rodadas, do Rio de Janeiro, importou a letra das feministas chilenas para as ruas da capital carioca e já abriu seus trabalhos com uma forte performance do canto ‘Un violador en tu camino’, nesse janeiro de 2020.
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Bloco Mulheres Rodadas interpretou o hino feminista Un Violador en tu Camino nesse janeiro
“Nós sempre fazemos performances nos nossos desfiles que têm a ver com o nosso repertório. A gente toca aquela música do Chico Buarque – ‘Geni e o Zepellin’ – e faz alguma coisa que remeta à violência contra a mulher”, afirmou Renata Rodrigues, coordenadora do bloco Mulheres Rodadas, à Agência Brasil.
Os blocos de Carnaval feminista tomam espaço nas ruas para batalhar contra o machismo na maior festa popular do país. Se nele se encontram reflexos de uma cultura machista em que o corpo da mulher é visto como objeto, milhares de mulheres ao redor do Brasil criam maneiras de lutar contra isso e transformar a festa em um ambiente mais seguro.
– ‘Não é Não’ vai distribuir 200 mil tatuagens no Carnaval: ‘dialogamos com mais mulheres’
Existem movimentos para deixar o Carnaval mais inclusivo Alice Pereira, baixista do bloco Toco-Xona e Calcinhas Bélicas, disse em entrevista à Época que é hora do Carnaval abrir mais espaço para as mulheres trans.
“Grande parte da população trans vive segregada, não apenas no Carnaval, mas o ano todo, do mercado de trabalho, das atividades de lazer, e isso está refletido também no Carnaval”, observou Alice.
– Carnaval é tempo de empoderamento da mulher e luta contra o machismo
O Mulheres Rodadas saiu em desfile pela primeira vez em 2014 e bota na rua o bloco há 6 anos, levando milhares de mulheres para um Carnaval contra o machismo.
“O carnaval é livre, é parte da cultura do Brasil e, em especial, do Rio de Janeiro; o carnaval é uma manifestação popular e, portanto, não tem que ser regulado nem pelo governo nem pela iniciativa privada”, concluiu Renata.
Confira um vídeo sobre o hino feminista Un Violador em
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