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A busca começou em 2014, quando o casal já estava junto há dois anos e casado no civil. “Mas, como para muitos casais homoafetivos, a fertilização e inseminação são um pouco distantes, porque são processos muito caros”, contou Mariana em entrevista para o site Yahoo!
Atualmente, o procedimento de reprodução assistida pode chegar até R$ 30 mil reais pela rede privada, o que torna o sonho de ter um bebê inviável para muitos. Sem grana, as duas até mesmo consideraram a inseminação artificial caseira – quando o processo é feito fora dos hospitais, em casa, com doação direta de sémen e aplicação com a ajuda de kits com o material necessário -, mas desistiu por conta das dúvidas em relação ao registro da criança e o envolvimento do doador no processo.
Mas, elas ainda gostariam de contar com uma forma com maior possibilidadeS de sucesso e ela veio da melhor maneira possível. Durante as pesquisas, Érika descobriu o Programa de Reprodução Humana do HMIB, o Hospital Materno Infantil de Brasília, que é referência no Brasil todo. O projeto é bastante abrangente e atende tanto mulheres e homens inférteis, quanto casais de mulheres que querem ter filhos.
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Na época, Érika e Mariana poderiam entrar em duas filas de espera, para a fertilização in vitro e para a inseminação artificial. As duas sempre desejaram ser mães, mas como o sonho foi inicialmente de Érika, fez mais sentido para as duas que ela engravidasse.“Foi natural para a gente que ela gerasse os bebês”, lembra Mariana.
Por ser um processo mais rápido, medicamente falando, a fila da inseminação foi ágil, e Érika, que preenchia todos os requisitos sem complicações, avançou no procedimento.
“A gente tinha conversado que a genética não era uma coisa muito importante para a gente. Sempre soube que seria mãe, mas sabia que não iria gerar [o bebê]. Ela fazer uma inseminação e [a gravidez] ser com a genética dela nem foi uma questão”, continua.
As duas contam ainda que todo o processo feito pelo SUS foi o oposto do que se pode imaginar. Nada complicado e estressante. Tampouco, ineficaz. “Desde que a gente começou, quando foi no postinho de saúde falar com a ginecologista, ela foi super solícita, já encaminhou a gente para o hospital para fazer todo o processo. Foi bem bacana”, diz ela.
Claro que algumas dificuldades podem estar no caminho, principalmente com relação a alguns exames necessários, que só podem ser feitos na rede privada. Até o momento, a fila de espera para inseminação tem mais de mil e 200 números e cinco mil para a fertilização. Mas Mariana diz que a espera vale a pena.
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“A gente conheceu outros casais que estavam no mesmo processo que a gente, a gente foi muito bem tratada pela equipe médica… Como é uma equipe de pesquisa, tem muita gente nova, muito médico novo com muito gás, muito receptivo”, diz ela.
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