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Um grupo no Facebook de cidadãos normais, fãs da aurora boreal, que gostam de fotografar e gravar o fenômeno, foi responsável por uma nova descoberta: um novo tipo de aurora boreal. Bingo! Tudo se deu a partir da entrada de uma especialista da Universidade de Helsinque no grupo. Ela acabou observando um tipo de aurora diferente e ficou surpresa com os registros.
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A professora Minna Palmroth queria fazer parte da coletividade de amantes da aurora boreal para prover informações sobre auroras e explicar a formação do fenômeno para leigos. No entanto, ela passou a observar uma série de fotos com outros tipos de registros e viu no grupo uma união de ‘cientistas cidadãos’, que observam as luzes muito mais baixas do que de costume.
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“Um dos momentos mais memoráveis de nossa colaboração na pesquisa foi quando o fenômeno apareceu naquele momento específico e pudemos examiná-lo em tempo real. Foi como montar um quebra-cabeça ou realizar um trabalho de detetive. Todos os dias encontramos novas imagens e criamos novas ideias. Eventualmente, chegamos ao fundo da questão”, disse Matti Helin em comunicado oficial. Ele fazia parte do grupo de entusiastas da
Minna juntou alguns dos entusiastas e foi a campo para fazer a observação do novo tipo de onda: as dunas. Para entendê-las é necessário compreender as auroras normais. O sol emite uma espécie de ‘vento solar’, uma onda invisível a olho nu. Quando essas ondas entram em contato com a ionosfera, elas agitam partículas de oxigênio e nitrogênio gerando a luz. As dunas ocorrem em uma camada abaixo na atmosfera, na chamada mesosfera, na faixa dos 100 quilômetros de altura.
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A faixa em que as dunas aparecem era comumente chamada de ‘ignorosfera’, pois pouquíssimos fenômenos aconteciam naquela altura, indicando uma grande mudança no mundo da física. A descoberta foi publicada no jornal AGU Advances.
“Isso significa que a energia transmitida do espaço para para a ionosfera talvez esteja relacionada com a camada de inversão da mesosfera. Em termos de física, isso seria uma descoberta incrível, e representaria que um mecanismo de interação entre a ionosfera e a atmosfera que nunca havia sido observado e é completamente novo”, afirmou a professora em comunicado oficial da Universidade de Helsinque.
Em tempo, a aurora boreal é um dos fenômenos mais bonitos que podem experienciar na Terra. Quem já teve a sorte de visitar ou morar nos países mais próximos do polo norte, onde o fenômeno pode ser observado durante alguns períodos do ano, sabe que se trata de uma beleza única – e muita gente acaba se apaixonando pelas luzes do céu do Ártico.
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