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Kurt Cobain é um dos maiores ícones da história da cultura pop. João Gordo é um dos maiores ícones da cultura alternativa brasileira. Em 1993, em um dos últimos grandes shows do Nirvana, os dois tiveram uma noite insana digna de rockstars na capital paulista.
O Nirvana fez um show historicamente horroroso no Hollywood Rock. O desastre parecia um ensaio de garagem para um público de 100 mil pessoas. Kurt havia se drogado muito, e parecia descontrolado no palco, tendo até exibido seus genitais e cuspido em uma das câmeras de transmissão da TV Globo, em um dos eventos mais bizarros da história da banda.
– Kurt Cobain e Courtney Love são puro amor neste raro ensaio de 1992
Cobain e Gordo aproveitaram a noite paulistana regada à drogas
Quem acompanhou o ícone do Nirvana foi o próprio João Gordo, que apresentou a banda antes do show. Depois do desastre, os doidões foram para a Rua Augusta junto dos outros membros da banda e Courtney Love. A noite épica se iniciou em uma das casas do principal endereço noturno da capital paulista.
Com “umas trinta gramas” de cocaína na mesa, como relata Gordo, eles curtiram uma noite de casal juntos – Kurt e Courtney, João e Alê, sua namorada na época. Como até hoje no Brasil o acesso à heroína é difícil, Cobain estava em abstinência, o que muitos acreditam ser o motivo para a catastrófica apresentação em São Paulo. “Vinha aquele prato de tecão e ele mandava nas duas narinas. Nunca vi nada igual. Até eu arreguei antes dele”, contou o cantor do Ratos de Porão sobre a noite com o ícone do rock.
– Estas são as últimas fotos de Kurt Cobain antes de tirar a própria vida
Confira a postagem de João Gordo relembrando o encontro com o ícone do rock mundial:
Em um trecho de sua autobiografia, ‘Viva La Vida Tosca!’, Gordo relatou a noite:
– O último autógrafo de Kurt Cobain pode ter previsto data de sua morte?
“A noite foi open bar e open teco. A maioria do pessoal das bandas foi embora logo, mas o Kurt e a Courtney ficaram comigo e com a Alê. Nós ficamos no maior ratatá monstro, só na farinha, e o DJ da casa, o Aldo, começou a tocar anos 1960. Eles adoraram. Lembro como se fosse hoje: eu e a Courtney dançando o passo do submarino, aquele do B-52s em que as meninas tampavam o nariz com uma mão e desciam até o chão, ouvindo Taxman, dos Beatles. Uma hora, eu tava dançando com ela, de olhos fechados, e um filho da puta pulou nas minhas costas e ficou pendurado no meu pescoço. Comecei a girar feito um carrossel, até que percebi que era o Kurt! Ele tava feliz da vida, rindo que nem criança. Já a Courtney tava com ciúmes da Alê, porque ela ficou a noite toda batendo papo com o Kurt. Mas eu, no meu inglês ridículo, tentei explicar que não tinha nada a ver. Eu não falava inglês direito, mas com tanta farinha na cabeça a gente fala até russo, né?”
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