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A acusação de racismo no metrô de Salvador está sendo investigada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). De acordo com informações do Correio 24 Horas, um inquérito foi instaurado para apurar o crime de injúria racial.
O caso aconteceu no último sábado (25) contra duas crianças de 3 anos. A denúncia foi feita pela mãe das meninas, Sandra Weydee, de 37 anos, que já prestou depoimento. Ela explica que tudo aconteceu no fim da tarde de sábado na estação Rodoviária.
A mãe diz que as garotas foram discriminadas por um segurança branco
Segundo ela, um dos seguranças do metrô chamou as meninas de ‘Bucha 1 e bucha 2’ em analogia racista entre palhas de aço usadas para lavar louça e o cabelo black power das duas crianças.
“A gente [mãe e filhas] estava no Iguatemi passeando e ia voltar para casa. Tinha três seguranças, dois negros e um branco, próximos da catraca. O branco estava de costas, quando ele virou e viu minhas filhas, ele gritou: ‘Misericórdia’ e eu fiquei sem entender. Aí ele completou: ‘Bucha 1 e Bucha 2”, disse Sandra ao G1.
Ela completou dizendo que os outro seguranças ficaram constrangidos enquanto o colega ria.
“Elas começaram a me perguntar o que era ‘bucha’ e porque ele estava chamando elas assim. Uma delas é mais ‘para frente’ e disse para a outra: ‘Ele estava falando do nosso cabelo'”, salientou Sandra.
– Nova lei da Califórnia pune quem discriminar os cabelos crespos
Dandara Pinho, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), acompanha o caso. Ela cita a CCR, empresa responsável pela administração do metrô soteropolitano, para dizer que não ficará satisfeita com o afastamento do autor do crime de racismo.
A CCR diz estar apurando o caso
“Não adianta afastar o preposto da empresa. Pediremos que a CCR forneça aos seus funcionários uma formação sobre combate ao racismo, que seja feito uma formação com todos os prepostos. A sociedade baiana é miscigenada”.
A CCR Metrô Bahia disse em nota que “repudia atitudes racistas ou discriminatórias e está apurando o caso citado pela cliente”. A concessionária exaltou a “pluralidade da Bahia”.
Os casos de racismo são frequentes em Salvador, mesmo a cidade sendo povoada por quase 100% de pessoas negras. Em 2019, um homem negro foi arrastado e enforcado por um segurança dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal, no centro da capital baiana.
O caso provocou ira e uma série de protestos na porta da agência bancária. Crispim Terra foi expulso com um mata-leão por um policial militar. A ordem partiu do gerente da agência, que disse o seguinte, “só sai com ele [Crispim] algemado”.
A polícia militar chegou a justificar o uso da força pois a agência, diz a corporação, havia encerrado o expediente.
“Houve a necessidade de empregar a força proporcional para fazer cumprir a ordem legal exarada, mesmo após diversas tentativas de conduzi-lo sem o emprego da força. Ele não foi algemado. O vídeo divulgado mostra uma condução técnica dos policiais militares na ação e também observa-se uma edição suprimindo parte do ocorrido”.
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