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Leonel Diaz, alvo de uma ‘piada’ racista de Rodrigo Bocardi durante o ‘Bom Dia São Paulo’, é mais do que um jogador de polo aquático do Clube Pinheiros. Conforme mostrou o blog Olhar Olímpico do UOL, o rapaz de 18 anos é sobrinho de um dos nomes mais importantes do esporte.
– Fala de Rodrigo Bocardi mostra força do racismo estrutural no Brasil
Diaz nasceu em Cuba e vive em São Paulo há oito anos. Seu tio, Barbaro Diaz, defendeu Cuba nos jogos Olímpicos de 1980 e 1992. Desde 1994 ele trabalha como treinador no Brasil. Sua trajetória de sucesso rendeu outras conquistas, como o cargo de técnico da seleção brasileira no Pan de 2007.
Bocardi reproduziu o racismo estrutural ao vivo
Atualmente Barbaro é treinador do Paulistano, outro clube da capital paulista. Leo está na categoria adulta da equipe de polo do Pinheiros e já ostenta os títulos de campeão Paulista e da Liga Nacional de Polo Aquático (PAB).
A situação constrangedora vivida por Leo Diaz aconteceu durante entrada ao vivo no ‘Bom Dia São Paulo’. Uniformizado com as cores do Pinheiros, ele foi confundido com um gandula pelo apresentador.
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Rodrigo Bocardi foi bastante criticado nas redes sociais e acusado de reproduzir o racismo estrutural, que automaticamente coloca o negro numa posição inferior. Ele, no entanto, bateu o pé e disse que não é racista. O jornalista citou origem humilde e até fez um vídeo com os ‘parceiros’, como ele disse se referir aos jovens gandulas do clube.
“Hoje tudo vira motivo de grande discussão. A galera falando aqui do rapaz do clube Pinheiros. Eu só perguntei aquilo porque frequento todos os dias e jogo bola com todos aqueles garotos que usam aquela camiseta, por isso, achei que era. Não existe preconceito, não existe racismo. Quem escreve o que fala é que é”, se defendeu.
Ao IG, Leonel pediu uma retratação do apresentador. “Então, no primeiro momento eu não tinha entendido a pergunta , mas dei a resposta certa acredito. Parando para pensar depois e refletir, eu achei o comentário um pouco mal-intencionado, já que as cores do clube são azul e preto, e a blusa dos garotos que repõem as bola de tênis no clube não era parecida com a minha, o único detalhe que tinha de igual era o símbolo da entidade”, finalizou.
Leonel, um rapaz negro cede entrevista pro Bom dia São Paulo.
Bocardi: “o Leonel vai pegar bolinha lá no Pinheiros?
– E eu tava achando que eram meus parceiros que pegam bolinha quando jogo tênis”
O racismo estrutural em sua face mais pura.
Imagens: TV Globo pic.twitter.com/mQpgWqtLgz
— pior do que tá fica! (@oantoniojr) February 7, 2020
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