Debate

Entenda o que é a ‘doença do beijo’ e saiba como evitá-la no Carnaval

13 • 02 • 2020 às 17:04
Atualizada em 17 • 02 • 2020 às 18:35
Yuri Ferreira
Yuri Ferreira   Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

O Carnaval de 2020 já está chegando! O Brasil inteiro fica todo animado para aproveitar a festa da carne e tudo que vem junto com ela: música popular brasileira, bebedeira, festa na rua e, é claro, beijo na boca. No entanto, todo carnaval tem seu fim. E pra não sair doente da folia, é importante ficar atento para algumas dicas básicas de saúde e prevenção.

Uma das doenças mais comuns nos tempos de Carnaval é a mononucleose, conhecida também como doença do beijo. Essa doença infecciosa e parente da herpes é bastante comum nessa época do ano por ser transmitida através da saliva. Portanto, é importante ficar atento à algumas dicas para que seu beijo acabe não saindo caro.

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A ‘doença do beijo’ é um dos perigos de se beijar na boca durante o Carnaval

A mononucleose é transmitida através da saliva e seus sintomas podem aparecer apenas um mês e meio depois da folia. Nesse meio tempo, muita gente esquece como pode ter pego a doença e, por ela ter sintomas relativamente comuns, pode não se entender direito como ela funciona.

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“Se transmite pela saliva em contato íntimo e o beijo é aliado da doença nesse sentido. Em alguns ambientes como aglomerados urbanos, a gente pode ter a transmissão por saliva através de um contato mais próximo. Depois do contato com o portador, ela vai aparecer após um mês e meio. Por isso, é difícil relacionar uma coisa a outra. Depois aparecem sintomas clássicos como dor no corpo, cansaço, que são comuns a várias doenças como gripes e doenças infecciosas”, explica a médica Verônica Cisneiros ao G1.

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Não existem muitas maneiras de se prevenir contra a doença, mas a principal delas é manter a sua imunidade sempre alta. Vitamina C, hidratação e exercícios físicos são importantes. Além do beijo, ela pode ser contraída de maneiras simples, como compartilhamento de talheres ou mesmo de copos. Por isso, é importante manter sempre o álcool gel na bolsa e utilizar pertences próprios no rolê.

 “Não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizam os sintomas”

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