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Quem mandou matar Marielle Franco? As notícias cada vez mais confirmam que nenhuma pergunta é hoje mais importante para a política e o que resta da democracia brasileira do que essa. Passados quase dois anos do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, a família da vereadora acaba de lançar o Instituto Marielle Franco, que funcionará como uma “ferramenta para manter viva a memória” de Marielle e seguir na luta e na busca por justiça – e por responder tal pergunta. Para transformar essa luta em realidade e ainda fomentar outras lutas e sonhos – que eram também os sonhos da própria Marielle – o instituto acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo, a fim de criar uma “Casa Marielle Franco” e incentivar uma série de outras iniciativas.
A vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
“Imagine uma Escola Marielles para jovens negras de periferias e favelas”, diz o texto da campanha. “Imagine um Centro de Memória e Ancestralidade Marielle Franco. Agora imagine um lugar onde a gente possa fazer tudo isso, preservar o legado da Mari e ainda ajudar a regar as suas sementes”. A campanha convida às doações nos valores que forem possíveis para os doadores, e oferece recompensas simbólicas, como o nome em um painel, adesivos, as históricas placas com o nome de Marielle batizando uma rua, livros e mais. O projeto possui uma série de valores como metas e, para cada um deles, um importante desdobramento do instituto será realizado.
A família de Marielle, com a placa feita em sua homenagem
Atingindo R$ 100 mil, a Casa será bancada pelo mês de março, e um circuito de lançamento do instituto será realizado pelo Brasil. Com R$ 150 mil, os primeiros passos para a Escola Marielles serão dados, para “fortalecer jovens negras, LGBTs e periféricas de todo o Brasil para lidarem com os desafios da luta por uma sociedade mais justa e menos desigual”. Com R$ 200 mil, uma série de entrevistas e pesquisas serão realizadas para realização de uma plataforma com o legado reunido da vereadora; com R$ 300 mil serão dados os primeiros passos para a criação do “Centro de Memória e Ancestralidade, que vai reunir o acervo físico e digital de Marielle” e, por fim, com R$ 450 mil, as contas serão bancadas por um ano para o trabalho de “uma equipe para coordenar todos projetos, dar suporte às demandas que chegam do mundo inteiro, manter espaços físicos e virtuais para mobilização e até mesmo buscar outras formas de financiamento”.
Tudo no financiamento é feito com a devida transparência, e as informacões da campanha e do instituto – dirigido Anielle Franco, irmã de Marielle, em trabalho com Luyara Franco, filha da vereadora – estão disponíveis no site da campanha.
Luyara Franco e Marielle Franco
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