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O mundo finalmente vem ressignificado o ideal de beleza feminina nos últimos anos, no entanto, a realidade das ruas é bem diferente das passarelas. Aos 32 anos, a cadeirante Julian Mercado desfilou para a marca The Blonds, na semana de moda de Nova York. Ela é uma das raras pessoas deficientes que atuam no universo da moda e sua participação na semana de moda mais badalada do mundo, escancarou a falta de representatividade. Depois de compartilhar uma fotografia em seu Instagram, ela fez um relato emocionante falando sobre respeito, resiliência e a importância da participação de uma cadeirante no evento.
A norte americana faz parte da mesma agência de Gisele Bündchen e foi diagnosticada com uma distrofia muscular ainda na adolescência. Cadeirante há mais de uma década, em sua publicação Jilian abre uma importante reflexão e fala do descaso da sociedade em relação aos deficientes: “Este momento foi trazido a você por… toda pessoa que tem uma deficiência em todo o mundo que se sentiu invisível e não ouvida. Nas inúmeras vezes em que todos gritamos por respeito e representação igual. Ou pelos tempos em que outras pessoas falam por nós, não com a gente. Por quando sentimos que simplesmente não pertencíamos a este mundo, porque ninguém pensava que éramos capazes de fazer qualquer coisa.”
Atualmente algumas marcas começam a perceber a importância de se adaptar e de criar roupas e acessórios para todos os tipos de corpos ao invés de se limitar a apenas um padrão de beleza. Lutando contra o racismo, o icônico designer de calçados Christian Louboutin foi um dos pioneiros a compreender que o conceito de ‘nude’ abordava apenas mulheres brancas, criando uma linha de sapatilhas com diferentes ‘tons de pele’, indo das mulheres mais claras às negras.
https://www.instagram.com/jillianmercado/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading
Apresentar uma cadeirante em uma passarela é um grande passo para as grandes marcas investirem em representatividade. Leia o relato de Julian na íntegra:
“Este momento foi trazido a você por… toda pessoa que tem uma deficiência em todo o mundo que se sentiu invisível e não ouvida. Nas inúmeras vezes em que todos gritamos por respeito e representação igual. Ou pelos tempos em que outras pessoas falam por nós, não com a gente. Por quando sentimos que simplesmente não pertencíamos a este mundo, porque ninguém pensava que éramos capazes de fazer qualquer coisa. Os momentos em que as pessoas falam com todos sobre nossos problemas ou necessidades, menos sobre nós.
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