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A epidemia crescente do coronavírus não tem trazido somente pânico no que se refere ao campo da saúde. A doença que se espalhou em território chinês e agora já tem casos confirmados em países como EUA e Filipinas despertou outra terrível consequência: o racismo.
A eclosão do vírus touxe à tona a xenofobia e o racismo contra asiáticos. A associação de pessoas asiáticas ao vírus tem sido constante no Brasil e na Europa, com casos de ataques no transporte público no Rio de Janeiro e em Paris. Membros da comunidade asiática ao redor do mundo têm tentado batalhar por mais respeito contra a visão preconceituosa.
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Um artista chinês iniciou uma hashtag que tem como foco lutar contra o preconceito e xenofobia contra os asiáticos, despertado pela epidemia de coronavírus
Chenta Tsai Tseng, um artista visual de Taipei que mora na Europa, iniciou a campanha #IAmNotAVirus (Eu não sou um vírus) durante um desfile nas passarelas de Madrid, no último fim de semana. A campanha repercutiu bem em diversas regiões. A ideia é atentar para o preconceito endêmico que cerca a questão do coronavírus ao redor do mundo.
No Brasil, diversos tuiteiros (e alguns famosos, diga-se de passagem), associaram o coronavírus com hábitos alimentares chineses, fato que não é comprovado e indica preconceito. A questão do coronavírus não é chinesa, mas da humanidade. Espalhar esse tipo de boato não contribui para a prevenção da doença, que já é considerada epidemia grave pela OMS.
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Uma senhora foi flagrada fazendo comentários racistas contra asiáticos no Metrô do Rio. A denúncia foi feita pelo Twitter, confira:
agr coisa séria:
ontem, no @metro_rio, essa mulher esperou eu me dirigir p porta do vagão para gritar “OLHA A CHINESA SAINDO, SUA CHINESA PORCA”, “NOJENTA” e “FICA AÍ ESPALHANDO DOENÇA PARA TODOS NÓS”. me ajudem a identificar essa racista para fazer um b.o decente 🙂 pic.twitter.com/SYGcnYdjqn— marie (@mrkbysh) February 1, 2020
Em Paris, uma mulher foi expulsa de um ônibus por ser chinesa com gritos que remetiam a ideia de que ela possuía corona vírus.
“O pior vírus que existe é o racismo sistêmico. Sabemos muito bem que vírus não têm nacionalidade. Fui vítima de um ato racista por um grupo de adolescentes. Eu as vi rindo e me xingando. Uma delas disse ‘Como chamamos os portadores de coronavírus? Chineses, é claro!”, afirmou a senhora ao site Xinhua.
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A hashtag #IAmNotAVirus e suas variações em diversas línguas chamaram a atenção dos que lutam contra a discriminação. Esse tipo de evento escancara a xenofobia contra asiáticos, que muitas vezes é invisibilizada. No entanto, é necessário lutar contra a visão eurocêntrica da realidade e desmistificar mentiras acerca do coronavírus.
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