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Grande vencedor do Oscar 2020 e primeira obra feita em uma língua não-inglesa a vencer na categoria de Melhor Filme, o sul-coreano “Parasita” narra as diferenças entre duas famílias no país: uma família rica, vivendo em uma luxuosa casa em Seul, e outra pobre, que divide um minúsculo porão como residência. Ainda que se trate de uma obra de ficção, o filme dirigido por Bong Joon-ho – que também ganhou o Oscar de Melhor Diretor – retrata a mais absoluta realidade de seu país.- milhares de pessoas vivem em apartamentos semisubterrâneos em condições terríveis de pobreza. Uma reportagem da BBC News Korean, assinada por Julie Yoon, aproveitou o sucesso global de “Parasita” para visitar algumas dessas residências, e relatar as condições dos que vivem nos locais.
Cenas dos filme “Parasita”, de Bong Joon-ho
Os apartamentos-porões são chamados na Coréia do Sul de banjiha, e se multiplicam pela capital, Seul. Na maioria dos apartamentos a luz solar entra tão timidamente que plantar não conseguem sobreviver. No verão a umidade é de tal forma intensa que as casas são tomadas pelo mofo.
Reprodução de um dos banheiros no filme
Os banheiros são pequenos e de teto baixo, impedindo que pessoas de estatura normal possam ficar de fato eretas dentro do cômodo.
O “porão” de Oh-kee-cheol em Seul
As banjihas costumam servir de casa para milhares de jovens que trabalham procurando melhorar suas condições de vida.
Os porões foram originalmente construídos como abrigos para casos de emergência durante os tempos de conflito entre a Coréia do Sul e do Norte – quando todo prédio era obrigado a construir um porão para tal função. A crise imobiliária dos anos 1980, por conta da absoluta falta de espaço para novos apartamentos na capital, fez com que o governo legalizasse a transformação dos abrigos em apartamentos.
O casal Park Young jun e Shim Min em seu banjiha
A especulação imobiliária e o aumento no preço dos alugueis tornou as banjihas uma alternativa viável para muita gente em Seul – e se a sobrevivência segue garantida no lugar, ainda como uma espécie de abrigo para outro tipo de crise, o estigma social muitas vezes persegue seus moradores, como “Parasita” mostra com poética e contundência.
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