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Descriminalizar uma droga – seja ela qual for, já provou-se ser o melhor caminho para o fim do tráfico e de um maior controle em relação à algumas substâncias, que inclusive podem ser usadas para fins medicinais. Depois de Denver, primeira cidade dos Estados Unidos a autorizar o uso de cogumelos mágicos, a capital Washington começou a debater a descriminalização dos mesmos.
Rumo a mais um grande passo na descriminalização das drogas, o Conselho de Eleições de Washington, D.C. decidiu que a proposta de Lei de Política de Plantas Entheogênicas e Fungos de 2020, poderia ser colocada em votação para as eleições gerais no final deste ano. No entanto, para que a iniciativa chegue à votação de novembro, os apoiadores deverão coletar cerca de 25 mil assinaturas dos moradores da cidade. A lei também inclui todas as plantas e fungos que produzem naturalmente ibogaína, DMT, mescalina, psilocibina ou psilocina.
Para Michael Bennett – presidente do Conselho de Eleições, a decisão está nas mãos do povo: “No final das contas, o mérito da iniciativa não é nossa decisão. Eles serão decididos pelos eleitores”. A iniciativa foi proposta por Melissa Lavasani, porta-voz do grupo de advocacia Decriminalize Nature DC. Ela teve depressão pós-parto após o nascimento de seu segundo filho, e passou a sofrer de ansiedade, paranóia, ataques de pânico e pensamentos suicidas. Insatisfeita com os efeitos colaterais indesejados de medicamentos psiquiátricos tradicionais, começou a usar microdoses de cogumelos mágicos. “Em pouco tempo, tudo começou a se transformar”, completou.
A partir de agora, os defensores terão cerca de 180 dias para coletar as assinaturas e dar continuidade ao processo. Segundo a organização, plantas e fungos ereogênicos, incluindo cogumelos psilocibina, ayahuasca, peiote e outros, podem ser usados para tratar doenças como depressão, dependência e transtorno de estresse pós-traumático. “As práticas com plantas e fungos ereogênicos existem há muito tempo, são consideradas sagradas para várias culturas e religiões há milênios e continuam a ser aprimoradas e aprimoradas”.
A questão da descriminalização de cogumelos mágicos, assim como a da cannabis, envolve muito preconceito e ideias retrógradas. No entanto, ela também é ditada pela força da indústria farmacêutica, que sabe que deixará de faturar bilhões se estas substâncias forem finalmente liberadas.
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