Parece que foi ontem que Beyoncé contou ao mundo sobre a sua primeira gravidez após a apresentação de ‘Love on Top‘ no ‘VMA’ (‘Video Music Awards’) de 2011.
E Blue Ivy, a bebezinha que estava na barriga da cantora naquele dia, agora é uma linda criança de oito anos – e provavelmente a pessoa mais estilosa em um jogo da NBA (Los Angeles Clippers vs. Lakers) no último domingo (8), que assistiu acompanhada do pai, o rapper Jay-Z.
Com calça jeans skinny preta, bota coturno, da grife de Ridhanna, e uma jaqueta personalizada com os dizeres ‘Blue is my name‘ (ou ‘Blue é meu nome’), a pequena herdeira da música foi só simpatia com os fotógrafos e repórteres presentes.
As botas de Blue são da grife de Rihanna
A pequena demonstrou ser fã basquete e do jogador LeBron James. Depois de vê-lo sendo homenageado pelo companheiro de time Kyle Kuzma com uma coroa imaginária – por ser conhecido como o Rei – ela conversou e tirou foto com o astro.
A faixa começa com os versos: “Menina negra, sua pele é como pérolas/ A melhor coisa do mundo todo/ Eu nunca trocaria você por mais ninguém”. A canção, que faz parte da trilha sonora do live action de Rei Leão, é interpretada por Beyoncé, SAINt JHN & Wizkid e tem a participação especial da própria Blue Ivy.
Lutando contra o racismo
Mesmo tendo pais que não são tão presentes nas redes sociais, Blue Ivy tem crescido diante do olhar público e, com isso, tem tido que lidar com o racismo desde muito pequena. A imprensa, com endosso da sociedade, sempre criticou seus traços negroides, como nariz e cabelo. Muitas vezes, foi considerada feia pela mídia, mesmo sendo apenas uma criança.
Isso tudo levou Beyoncé a responder por meio de música: “eu gosto do cabelo da minha filha com baby hair e afro. Eu gosto do meu nariz de negro como os do Jackson Five”, ela diz em ‘Formation‘.
Esta aparição tem sido uma das poucas bem vistas pela mídia e que também tem recebido comentários positivos online. Vamos torcer para que a pequena não precise se encaixar em padrões para ser aceita e respeitada!
Karol Gomes é jornalista e pós-graduada em Cinema e Linguagem Audiovisual. Há cinco anos, escreve sobre e para mulheres com um recorte racial, tendo passado por veículos como MdeMulher, Modefica, Finanças Femininas e Think Olga. Hoje, dirige o projeto jornalístico Entreviste um Negro e a agência Mandê, apoiando veículos de comunicação e empresas que querem se comunicar de maneira inclusiva.
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