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O Santos Futebol Clube está disposto a pagar R$ 500 mil mensais para repatriar o atacante Robinho e torná-lo novamente jogador do time principal. O valor foi apurado pelo blog De Primeira, do UOL, após fala do presidente clube, José Carlos Peres, sobre ter iniciado contatos com o atleta.
Este valor oferecido é muito menor do que Robinho, que hoje atua no Basaksehir, da Turquia, já recebeu nos seus tempos de glória no clube – a demanda já chegou a algo entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão. Mas ainda parece um custo muito alto a se arcar com um jogador que foi condenado por estupro.
Se voltar ao Brasil, Robinho pode ser preso pela condenação, que ocorreu na Itália. Mas o atacante parece despreocupado na mensagem que postou nas redes sociais para os torcedores santistas. “Esse título que o Flamengo ganhou agora, quando eu voltar para o Peixão, vou dar pra ele”.
Segundo relatório do Tribunal de Milão, na Itália, onde o crime aconteceu, Robinho foi condenado por “violência sexual em grupo”, em 2017. O jogador e seu amigo, Ricardo Falco, teriam submetido uma jovem albanesa “a humilhações repetidas, bem como, a atos de violência sexual pesados, descritos em conversas interceptadas”.
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Apesar de condenado, Robinho nega o crime e segue como jogador do Istambul Basaksehir. O contrato com o clube turco vai até 30 de junho de 2020.
A confiança do jogador dm retomar sua carreira no Brasil independente do problema com a Justiça está muito ligada com a maneira com que a sociedade recompensa homens que cometeram violência de gênero.
Robinho, condenado por estupro na Itália, pode voltar ao Santos
Para o goleiro Bruno, não faltaram oportunidades e apoio de torcedores após a saída da prisão. Ele foi condenado pelo sequestro e feminicídio de Eliza Samudio, a mãe de seu filho, para evitar que ela cobrasse o pagamento de pensão.
Em janeiro desse ano, diante da notícia da possível contratação de Bruno pelo Fluminense de Feira, da Bahia, a jornalista baiana Jéssica Senra, apresentadora da TV Bahia e parte do rodízio de âncoras do ‘Jornal Nacional’, falou sobre a questão dentro do futebol.
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“Desejamos e precisamos que pessoas que cometem crimes tenham a possibilidade de refazer suas vidas, mas diante de um crime tão bárbaro, tão cruel, poderíamos tolerar que o feminicida Bruno voltasse à posição de ídolo? Que mensagem mandaríamos à sociedade? Atletas são referências. Contratar para um time de futebol um assassino, um homem que mandou matar a mãe do seu filho, esquartejar, dar o corpo para os cachorros comerem é um desrespeito. É um desrespeito a nós mulheres”, afirmou Jéssica.
A reflexão proposta pela apresentadora fez com que o time retirasse a proposta para Bruno. Enquanto isso, o goleiro Jean segue com trabalho garantido após acusações de agressão por parte da ex-esposa.
O goleiro havia sido preso em 18 de dezembro do ano passado, depois da polícia ser chamada ao seu quarto no hotel em que estava com a família, em Orlando, nos Estados Unidos. Durante a madrugada, Milena havia publicado um vídeo nas redes sociais, trancada no banheiro, denunciando a agressão. Ele foi solto um dia após sua prisão, sem a obrigação de pagar fiança.
Jean se pronunciou por meio coletiva, onde pede desculpas pela agressão, mas culpa a imprensa por torná-lo um ‘monstro’. “Tem coisas que só vou poder falar em breve, não posso entrar em detalhes. Mas vim aqui dar minha cara a tapa, pedir desculpas a todas as mulheres que se sentiram ofendidas e dizer que eu não sou esse monstro que a imprensa fez de mim. Eu não sou essa pessoa ruim e estou muito, muito arrependido”.
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Ele também agradeceu o apoio do novo clube. “Se não fosse o Atlético-GO, já que meu contrato está suspenso com o São Paulo, eu não teria como ganhar dinheiro para sustentar e dar educação às minhas filhas”.
Recentemente, um protesto na indústria do cinema francês mostrou que a sociedade não só perdoa homens como também os premia – e não só homens com o poder exercido pelo futebol.
Acusado e foragido pelo estupro de uma criança de 13 anos, Roman Polanski foi premiado pelo ‘César Awards’ (considerada o ‘Oscar da França‘) – que ocorreu no dia 28 de fevereiro. Ele concorreu a 12 estatuetas com seu último longa ‘O Oficial e o Espião‘ e acabou levando 3, sendo uma delas de Melhor Diretor.
Com o anúncio da última categoria, a atriz francesa Adèle Haenel, uma das protagonistas de ‘Uma Jovem Em Chamas‘ e conhecida por seu trabalho em ‘Azul é a Cor Mais Quente‘, saiu da cerimônia em protesto, dando as costas para o palco. Em seguida, motivados pela atitude da artista, vários outros convidados foram vistos se levantando e indo embora.
Do lado de fora, movimentos feministas faziam protestos contra Polanski e a decisão da academia do Cesar. O cineasta não compareceu à cerimônia por receio de sua segurança e medo de ser ‘linchado’.
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