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Vivemos em uma sociedade onde milhares de padrões racistas, machistas e homofóbicos são reproduzidos constantemente. E surpreendentemente, muita gente fica mal e defende com unhas e dentes coisas triviais que podem ser mudadas porque reproduzem opressões. O termo “tomara que caia” para blusas sem alça se enquadra nessa descrição.
Recentemente a Hering em parceria com a atriz Mariana Ximenes colocou em cheque esse termo. A utilização de um termo que quer desnudar as mulheres que vestem a blusa tem fins obviamente sexistas e não doeria nada trocar “tomara que caia” por “blusa sem alça”. Muita gente se incomodou profundamente com o debate, o que é surpreendente.
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Ximenes na capa da revista Harper’s Bazaar: “Tomara que caia o sexismo”
Mariana foi a capa da revista Harper’s Bazaar e conversou com a equipe sobre esse tema. A Hering criou a campanha e o debate deu certo: muita gente se posicionou a favor da marca e de Mariana, mas algumas pessoas, como sempre, acreditaram que era só “mimimi”. A atriz fez considerações interessantes sobre o assunto:
“Por que não abolir este termo tomara que caia? Por que tem de cair? Qual é intenção machista? Então, a partir de agora, vamos pensar em blusa sem alça. É importante a gente olhar para todos esses termos, para o pensamento novo. Temos que buscar uma sociedade mais igualitária, com mais respeito pela diversidade, com acolhimento. Respeito é bom, a gente gosta e é necessário”, disse Mariana Ximenes, em entrevista à revista Harpers Bazaar.
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“Tomara que caia’ tem um fundo sexista, em alguma medida. Dizer esse termo, em um outro momento, não era reconhecido como sexismo. Mas hoje, torcer para que um vestido, para que partes íntimas de uma mulher fiquem à mostra, é um ato sexista e agressivo. É de alguma forma um assédio”, explicou a mestra em linguística Carolina Achutti ao site Glamour.
A campanha foi uma estratégia que tem se demonstrado acertada. Depois de ter errado com a campanha “Dane-se a cerveja artesanal” e com a blusa “Meu pet é mais inteligente que seu filho”, a empresa parece finalmente ter acertado a tacada com um debate relevante por uma moda mais inclusiva e menos machista.
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