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O Imperial College de Londres e a Universidade de Sussex fizeram um levantamento que coloca o Brasil como o país com avanço mais rápido do novo coronavírus entre 48 nações. Os resultados publicados na quarta-feira (29) dão conta de que o Brasil teve uma média de 2,81 no número de reprodução do vírus. Para se ter ideia, Itália e Espanha – ambos epicentros da doença na Europa – tiveram média de 0,67 e 0,62, respectivamente.
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São Paulo vai endurecer quarentena
A quantidade de pessoas mortas pela covid-19 disparou na última semana de abril no país sul-americano. O Brasil teve duas noites seguidas com mais de 400 óbitos confirmados, puxando o total de mortos pelo vírus para 5.466. As mortes contabilizadas apenas entre domingo e segunda-feira representam aumento de 60%.
O estudo do Imperial College aponta que a falta de alinhamento político entre governo federal e representações dos estados da federação ajudam no crescimento da curva, principalmente pela ausência de orientações uniformes sobre a importância do isolamento social, apontado como medida essencial por especialistas e pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Imperial College coloca o Brasil ao lado dos países que experienciam crescimento na taxa de infectados pelo vírus. Mesmo cenário vivido por Rússia, Canadá, Índia, Irlanda, México, Paquistão, Peru, Polônia.
Outro ponto da análise britânica que merece atenção é a quantidade de mortos. O Imperial College prevê que o Brasil contabilize 5.680 pessoas mortas na última semana do mês de abril. Se confirmado, o país teria mais de 10 mil vítimas da covid-19.
Especialistas afirmam que os resultados foram obtidos por meio da média entre a menor projeção de mortos (2.360) e o cenário com mais mortes (9.770). O Ministério da Saúde diz que são 5.017 mortes por coronavírus e uma alta de 7% na quantidade de óbitos no Brasil.
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Os dados revelados mostram que a tentativa de alguns governos de flexibilizar o isolamento social será impedida pelo vírus. Em São Paulo, que segue em quarentena até pelo menos o dia 11 de maio, o papo é de que o afrouxamento das regras de distanciamento está fora de questão.
O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse à TV Globo que a cidade de São Paulo terá a quarentena prorrogada. “Já há uma decisão tomada, nós não temos como relaxar as medidas de isolamento a partir do dia 10 de maio. Na capital é absolutamente impossível fazermos isso, ao contrário, nós estamos iniciando uma discussão na prefeitura para que a gente possa fortalecer algumas dessas medidas para que a gente consiga fazer com que o isolamento na cidade possa crescer desse patamar de 48%”, salientou.
Oficialmente, a capital paulista tem 1.456 mortos até a noite de quarta-feira (29). A prefeitura pretende ainda bloquear vias da cidade para diminuir o trânsito de pessoas. As restrições devem ser aplicadas em bairros com alto índice de mortes, caso da Brasilândia, na zona norte, que teve 81 óbitos até 24 de abril.
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