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A pandemia de covid-19 finalmente está mostrando seus reais impactos no nosso país. A explosão do número de casos e a dificuldade para testar as pessoas já está intensificando o sistema de saúde brasileiro. Sem respiradores e leitos hospitalares suficientes para tratar os novos pacientes graves de covid-19, o número de mortes vem aumentando e os profissionais de saúde se veem em uma situação desesperadora. O cirurgião Pedro Archer contou ao Extra como está sendo a rotina de um posto de emergência da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
– Médicos colocam fotos em roupas de proteção para humanizar atendimento a coronavírus
Pedro Archer revelou a dificuldade dos profissionais de saúde durante a crise de covid-19
“Quando iniciei meu plantão, já sabia que seria um dia difícil. Meu turno normalmente é de 12 horas, mas precisei dobrar, já que outra médica está afastada por suspeita de Covid-19. Na sala vermelha (onde ficam os casos mais graves de Covid-19 e outras enfermidades), havia 23 pessoas para 14 leitos, ou seja, 14 respiradores. No primeiro minuto, não havia nenhum aparelho livre. Era um sinal do que viria naquela noite”, contou.
A principal motivação para o isolamento social ser mantido é a manutenção do sistema de saúde. Com menos pessoas se infectando diariamente, menor é a demanda por internação e tratamento e mais pessoas podem ser salvas da covid-19.
– Fotos mostram realidade de médicos que trabalham no centro nervoso do coronavírus
Com o sistema sobrecarregado, os médicos se veem em uma situação absolutamente bizarra: de fato, devem escolher quem vai para o tratamento e quem não vai. E segundo a ética da profissão, deve-se escolher quem tem mais chance de sobreviver.
“Nesse meio tempo, uma paciente bem idosa, com quadro complicado e prognóstico ruim, foi a óbito. A equipe decidiu não tentar fazer nenhuma manobra de ressuscitação para usarmos o respirador dela. Depois, com dez, 15 pessoas precisando do ventilador, como escolher quem terá acesso? Tentamos ser o mais racionais, na medida do possível. Escolher quem tem mais chance de sair. Entre uma pessoa com muitas comorbidades, um quadro incapacitante, e outro jovem, você acaba escolhendo o paciente jovem. Usamos aquele equipamento para outro paciente. Sem ele, naquela noite poderíamos ter tido três mortes por falta de ventilador. Já estamos nesse patamar de escolha, infelizmente. Isso mexe com o psicológico de todo mundo da equipe, nunca imaginei que iria passar com isso”, relatou Archer.
– A bravura e o cansaço de profissionais da saúde após horas de batalha contra Covid-19
O aparente baixo número de casos confirmados de coronavírus confirmados pela autoridades não refletem a situação dos hospitais no país. Na Grande São Paulo, 80% das UTIs já estão ocupadas. Em Manaus, a capital do Brasil mais afetada pela doença, o que se observa é aterrorizante: o sistema funerário já está absolutamente sobrecarregado, com o número de mortes por dia dobrando em comparação ao período de normalidade.
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