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Cientistas da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, encontraram um planeta na Via Láctea com tamanho e órbita parecidas com a da Terra. A descoberta coloca o astro na rara classe dos planetas parecidos com o nosso, onde a vida similar a forma com que acontece no nosso planeta pode ser encontrada, tendo em vista as condições astronômicas.
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A raríssima descoberta, publicada no The Astronomical Journal, chamou atenção. O planeta foi localizado orbitando uma estrela com apenas um décimo do tamanho do nosso Sol. A distância entre a estrela centro e o planeta é similar à localização entre a Terra e Vênus no sistema solar. O novo astro, entretanto, tem uma órbita de 617 dias, que apesar de parecer muito diferente, é razoavelmente parecida com a da Terra.
“Para se ter uma ideia da raridade da detecção, o tempo necessário para observar, devido à estrela hospedeira, foi de aproximadamente cinco dias, enquanto o planeta foi detectado apenas durante uma pequena análise de cinco horas”, contou Antonio Herrera Martin em comunicado oficial da Universidade. Ele foi o chefe da pesquisa
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“Depois de confirmar que [a descoberta] foi realmente resultado [da detecção] de outro ‘corpo’ diferente da estrela, e não um erro instrumental, começamos a obter as características do sistema planeta-estrela.”, relatou.
A tecnologia utilizada para a descoberta do novo astro é a de microlentes gravitacionais. Para se ter noção da raridade da descoberta, somente uma em 1 milhão de estrelas da Via Láctea podem ser detectadas pelo sistema. “A gravidade combinada do planeta e sua estrela hospedeira fez com que a luz de uma estrela de fundo mais distante fosse aumentada de maneira particular”, afirmou Martin.
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Há alguns outros exoplanetas que estão em condições similares à da Terra. A 6 anos-luz do nosso sistema solar, um planeta que circunda a estrela Barnard, também está em distância parecida de sua estrela em comparativo com o nosso planeta, mas sua baixíssima temperatura (-173ºC) torna a possibilidade de vida inexistente.
É difícil entender se boa parte desses exoplanetas fazem parte das respectivas “zonas habitáveis” – propícias para existência de vida – de seus sistemas, afinal, entender a incidência de luz e condições atmosféricas do planeta a essa distância é um serviço, muitas vezes, impossível.
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