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Thelma, vencedora do ‘Big Brother Brasil 20’, falou no programa de Fátima Bernardes sobre os ataques racistas sofridos durante transmissão ao vivo no Instagram. A médica, estrela de uma campanha da Prefeitura de São Paulo contra o coronavírus, afirmou que está reunindo provas para registrar um boletim de ocorrência.
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Thelma vai registrar BO contra ataques racistas em live
“Nessas situações, o que realmente a gente gente tem que fazer é pontuar que é uma atitude criminosa e que a gente tem que ir atrás do nosso direito”, afirmou.
A médica explicou que é vítima de ofensas raciais sempre que participa de lives, como aconteceu durante conversa com a editora de moda da revista Glamour, Luanda Vieira.
“Desde que o BBB20 acabou, eu tenho feito lives e em todas, eu tenho sofrido algum tipo de injúria racial. Nessa live especificamente, estávamos falando sobre racismo, e foi o limite para mim. Foi uma situação totalmente desagradável. Nós estávamos falando da importância do assunto e de como o nosso país tem um racismo estruturado muito enraizado”, explicou no ‘Encontro’.
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Thelma Assis sempre se mostrou consciente acerca da importância de lutar contra o racismo. A médica reiterou que o fato de ser uma mulher negra no Brasil inviabiliza a oportunidade de “não ter vivenciado nenhuma experiência de racismo”.
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“Ao entrar no reality show, estava exposta, e a gente entende que está exposta a críticas, agora ofensa e injúria é inaceitável. Com certeza, isso aumentou muito, inclusive durante o reality”, completou.
Luanda Vieira, da Glamour, também se pronunciou sobre o assunto. A jornalista lamentou os ataques racistas, mas disse que não vai parar de fazer seu trabalho e lutar contra a discriminação.
Durante o programa, Thelma conversou com a jovem Nedye Fatou Ndiaye, vítima de racismo de colegas do colégio Franco-Brasileiro, que fica no Rio de Janeiro. Fatou disse que não se surpreendeu com as manifestações discriminatórias dos alunos, mas que se decepcionou com a atitude da instituição até aqui.
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“Eu senti também um grande pesar pelos meus professores, porque sempre tive professores muito bons, que tentavam em dar voz em sala de aula. Eu senti uma tristeza muito grande por eles. Eu imagino que os pais desses alunos devem ter tentado educado eles de alguma forma e não conseguiram criar uma educação antirracista”, se posicionou.
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