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Um estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostra que o Brasil pode ter 7 vezes mais casos de coronavírus do que os dados mostrados pelo Governo. A pesquisa, feita em 133 cidades do país e com coleta de sangue de 25 mil pessoas mostrou que a prevalência do novo coronavírus é bem maior do que a registrada pelo Ministério da Saúde. Esses números mostram o tamanho da subnotificação pelo qual o Brasil tem passado.
Pesquisadores foram às ruas de 133 cidades de todas as regiões e coletaram o sangue de 25.025 pessoas, que também responderam a um questionário. Os municípios visitados compreendem 25,6% da população ou pouco mais de 54 milhões de pessoas. Segundo os dados, cerca de 760 mil brasileiros são portadores do coronavírus ou já pegaram a doença.
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Em São Paulo, pesquisa aponta que apenas 3% da população foi infectada pelo novo coronavírus. Superlotação e enfraquecimento da quarentena podem piorar quadro
Os números do Ministério da Saúde apontam que, na época em que a pesquisa foi realizada, pouco mais de 100 mil brasileiros tinham tido a doença, o que mostra que somente um a cada 7 casos foram notificados pelas autoridades. Hoje, com 367 mil casos confirmados pelas autoridades, a expectativa é de que o Brasil já tenha ultrapassado 1,5 milhão de infectados.
“Essas outras pessoas que têm o coronavírus e não sabem involuntariamente podem transmitir para outras pessoas. E isso faz com que a epidemia continue crescendo nesse ritmo preocupante que tem ocorrido no Brasil”, afirmou o coordenador da pesquisa e reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, ao site do G1 no Rio Grande do Sul.
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“Enquanto as curvas no Brasil não estiverem na descedente ou enquanto a taxa de transmissão brasileira for recordista mundial, nossa recomendação dos cientistas para a população é ficar em casa o máximo possível não há nenhuma recomendação científica que justifique a flexibilização das medidas de distanciamento social nesse momento “, afirmou.
O estudo corrobora as pesquisas da Universidade de São Paulo que, há poucas semanas, afirmavam que o número real de infectados poderia ser de 12 vezes mais. O Brasil sofre desde o começo da crise com a falta de testes, que fez parecer que o vírus esteve “estável”.
Em Manaus, capital do Amazonas, que foi motivo de um vídeo de Greta Thunberg pedindo por auxílio da comunidade internacional, o prefeito Arthur Virgílio Neto falou que não há como fazer mais testes e que “vai contar pelo número de enterros.”
Em Manaus, a situação é completamente apocalíptica: de falta de caixões ás valas comuns, contagem de vítimas do covid deixou de ser feita por testes e começou a ser feita por enterros
“No Brasil nós não fomos capazes de expandir significativamente nossa capacidade de testagem. Embora alguns estados tenham ampliado, nacionalmente você não teve iniciativas coordenadas. Com isso os números continuam claramente subnotificados”, afirmou Fernando Bozza, chefe do Laboratório de Medicina Intensiva do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, a O Globo.
O Brasil foi na contramão de países como Taiwan, Coreia do Sul e Singapura, que retomaram as atividades econômicas rapidamente e aos poucos vão afrouxando o isolamento social. Por lá, uma super-testagem foi feita e o “isolamento vertical” foi feito com bastante sucesso. Sem testes, é impossível fazer esse tipo de controle.
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