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Um estudo coordenado pelo pesquisador Leandro Rezende, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e publicado pela Revista de Saúde Pública da USP, indica que mais de 50% da população adulta brasileira possui pelo menos um fator de risco para o novo coronavírus.
86 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de comorbidade, segundo o levantamento que toma como base a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, responsável pelo dados mais atualizados sobre a saúde brasileira. Uma nova versão da PNS foi feita em 2019, mas seus resultados ainda não foram publicados.
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Baixa taxa de isolamento social, alto índice de comorbidades e sobrecarga do sistema de saúde são os fatores perfeitos para continuidade da tragédia
Uma das principais preocupações reveladas pelo estudo revela é a alta prevalência de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e câncer entre a população mais vulnerável do ponto de vista socioeconômico. Cerca de 80% dos adultos que não concluíram o Ensino Fundamental têm algum tipo de condição que pode agravar o risco do novo coronavírus.
“A prevalência de doenças é maior justamente na parcela da população mais vulnerável, que mora em locais onde o distanciamento físico é difícil, tem vínculos empregatícios mais frágeis e menos acesso a serviços de saúde. É preocupante”, afirmou Rezende ao G1.
A situação desigual vivida pela população mais pobre é central no Brasil. Com maior concentração de pessoas por cômodo nas casas e baixa taxa de adesão ao isolamento social, combinados com instabilidade econômica e dificuldade de acesso à saúde, bem como ao auxílio emergencial de R$600 disponibilizado pelo governo, especialistas enxergam como alta a taxa de dissiminação do novo coronavírus, além de uma causando mais mortes em comparação com outros países.
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Outro registro observado é que os estados do Sul e Sudeste possuem uma população com mais comorbidades em comparação com estados das regiões Norte e Nordeste. No Amapá (45,9%), Roraima (48,6%) e Amazonas (48,7%), a prevalência de fatores de risco é mais baixa do que em São Paulo (58,2%) e Rio de Janeiro (55,8%). Entretanto, a justificativa pode se dar na baixa infraestrutura de saúde das localidades com uma provável subnotificação.
“Há duas possíveis explicações para essa diferença. Uma tem relação com a maior expectativa de vida nos estados do Sul e Sudeste, onde o nível socioeconômico da população é maior e, portanto, há mais idosos. A outra seria o menor acesso ao diagnóstico médico no Norte e Nordeste, que poderia ter enviesado os dados sobre a prevalência de doenças como diabetes e hipertensão, que, muitas vezes, são assintomáticas no início”, explicou o médico.
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O cenário preocupa porque as taxas de isolamento social no país são baixas. Além disso, a capacidade do sistema de saúde já está ruindo, como se observou no Amazonas, e em breve se observará em São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Com esse nível de comorbidades, sem acesso ao tratamento adequado, a a quantidade de mortos pode ser maior do que o previsto.
Segundo estimativa da USP, o Brasil já tem mais 1,6 milhão de casos do novo coronavírus, contra pouco mais de 180 mil confirmados pelo Ministério da Saúde. O número oficial de mortos – 12 mil – tende a ser bem maior, também, segundo apontamentos. Caso as estimativas de subnotificação se confirmem, o Brasil se tornaria o país com o maior número de infectados no mundo todo.
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