Luciana Barreto, voltou a dividir a apresentação do ‘Visão CNN’ com Cassius Zeilmann, nas tardes da CNN Brasil, após se recuperar da Covid-19. A jornalista, afastada desde o dia 16 de abril, conversou com a coluna de Flávio Ricco, do UOL, sobre seu processo de recuperação.
Ela diz que, ao ser diagnosticada, iniciou mudanças drásticas, como isolar a filha de 12 anos no quarto dela, além de circular de máscaras e luvas quase o tempo todo dentro da casa, durante o período recomendado de 14 dias.
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Segundo Luciana, a doença é muito agressiva e, pela primeira vez, teve medo de morrer. “Quando você sofre um acidente de carro, por exemplo, o risco de morte existe mas não há tempo para pensar. Só depois que acontece. Neste caso é o contrário. Me lembro que na primeira consulta com o médico, horas depois do diagnóstico, eu pedi: ‘doutor, não me deixe morrer, por dois motivos: o mais importante, minha filha precisa de mim. Segundo, eu sou uma das pouquíssimas âncoras negras deste país. É difícil chegar neste lugar. Não deixe ser menos uma’”.
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Ela falou também sobre a importância do atendimento remoto por parte do seu médico, dr. Roberto Christiano Gaspar de Oliveira, que, de acordo com a jornalista, monitorou cada sintoma com “uma presteza sem igual”.
O próximo passo para Luciana – que, antes de chegar à CNN, passou por vários veículos, como Band, BandNews, GNT, TV Brasil e Futura – é retomar o ritmo dos colegas de profissão e acompanhar a situação atual do Brasil.
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“Na minha quarentena, dois ministros caíram, o cenário político ficou intenso, as mortes aumentaram muito. Mas volto mais madura, com mais conhecimento da doença e com muito mais devoção ao jornalismo. Em poucos dias estarei com ritmo novamente”, promete.