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Dados do portal Covid-19 Brasil, que tem se destacado pelo acerto de suas projeções sobre a pandemia de coronavírus, mostram que a doença no país está concentrada na faixa etária entre 20 a 49 anos, com números próximos de 500 mil casos.
Apesar de os óbitos seguirem uma tendência mundial – 85% dos mortos têm acima de 60 anos -, o percentual de mortes observado entre brasileiros com menos de 50 anos tem sido maior do que o verificado em outros países, como como Itália, Espanha e Estados Unidos. No Brasil, 7% dos mortos tinham entre 40 e 50 anos; e 3,9% entre 20 e 39 anos.
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Em entrevista ao jornal O Globo, no mês de março, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, foi a primeira a advertir sobre o fenômeno do “rejuvenescimento” da doença, como resultado da combinação da pirâmide etária brasileira com o baixo grau de distanciamento social.
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“Não estamos falando de casos leves ou assintomáticos. Nos referimos a pessoas que adoeceram com gravidade e engrossaram a triste estatística de casos confirmados. E casos confirmados em nosso país, sem testes e com altíssima subnotificação, são os mortos e os internados em hospitais com um quadro grave da Covid-19”, disse a especialista, que integra o comitê científico que assessora o governo do estado do Rio de Janeiro no combate ao novo coronavírus.
Dalcolmo explica que o jovem tem mais defesas imunológicas. Por isso, morre menos, mas não quer dizer que não adoeça com gravidade. “A situação está grave demais. Muita gente ainda não entendeu que o distanciamento social é a única opção que temos para conter o coronavírus”, insiste.
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A comparação entre a distribuição etária do boletim oficial e a do portal Covid-19 Brasil mostra uma diferença importante. O boletim registra as pessoas que foram testadas e, portanto, internadas (casos graves e críticos). Já o portal considera todos os infectados, incluindo assintomáticos e sintomáticos leves.
A pesquisa também determina ainda como a doença espelha nossa demografia e nossa disparidade social. Os jovens em maior risco não são os de classe média e alta, que podem se dar ao luxo do home office, mas sim os de classes mais baixas, que precisam sair para trabalhar. Pessoas que não têm informação suficiente sobre a doença e que moram em comunidades com elevada circulação do coronavírus.
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