Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Enquanto o Coronavírus preocupa a população humana, os coelhos dos Estados Unidos enfrentam uma ameaça tão assustadora quanto o nosso Covid-19. Trata-se do vírus RHDV2, causador de uma doença hemorrágica altamente contagiosa e quase sempre fatal entre estes animais.
Foram registrados surtos da infecção nos roedores nos estados americanos do Arizona, Califórnia, Colorado, Novo México e Texas. Segundo o The New York Times, milhares de coelhos já foram vítimas da doença.
O vírus é agente causador da Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos. O RHDV2 é uma mutação do RHDV1, um vírus conhecido pela comunidade científica desde 1984 e que já chegou a ser usado como uma ferramenta de controle de pragas na Austrália e Nova Zelândia por suas taxas de mortalidade que chegam a 95%.
Foto: Emiliano Vittoriosi
Animais infectados podem sofrer inchaços, sangramentos internos e danos no fígado. Entretanto, a evolução da doença costuma ser rápida, causando a morte do roedor em menos de duas semanas.
A mutação que originou o RHDV2 foi identificada pela primeira vez em 2010, quando coelhos domésticos na França mostraram sinais da doença hemorrágica viral, mesmo sendo vacinados contra RHDV1. O novo vírus chegou aos Estados Unidos em 2018, quando foi registrado em coelhos domésticos de uma fazenda em Ohio, segundo o InHabitat.
O vírus atinge coelhos domésticos e selvagens, bem como lebres e pikas e está causando a morte de milhares de animais nos Estados Unidos, visto que a vacina disponível contra a doença na Europa ainda não foi aprovada no país. De acordo com o Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia, o RHDV2 não se trata de uma zoonose.
Foto: Gary Bendig
Isso significa que não foram encontrados indícios de que humanos, gado e animais de estimação de outras espécies estejam sujeitos ao contágio. Além disso, o vírus não tem relação com a pandemia de Covid-19, mas as medidas preventivas são as mesmas: coelhos devem permanecer isolados para evitar contrair a doença.
Ainda que não tenham sido registradas infecções em outros animais, o Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas recomenda cuidado para que pets não tenham contato com carcaças de coelhos. Pesquisas realizadas no país indicam que o vírus pode permanecer por sete meses nas carcaças e sobreviver a temperaturas superiores a 48 °C e inferiores ao congelamento.
Publicidade
A explicação para o egoísmo humano pode estar na cama: mais precisamente, no sono. Uma série de estudos realizados...
Se o que comemos é determinante para nossa saúde e longevidade, talvez a hora em que fazemos nossas refeições seja...
Enquanto o Carnaval de rua rolava do lado de fora, pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz (IAL) e do Instituto de...
Identificar e analisar elementos que estão no espaço não são missões necessariamente fáceis. Coletar materiais do...
Qual é a primeira coisa que você faz ao retirar uma panela do fogo? Se assim como grande parcela da população é...
Em 2017, quando o fóssil do animal Saccorhytus coronarius, os cientistas acreditavam que ele poderia ser um dos mais...
A maioria ou nenhum de nós estará por aqui no próximo século, mas isso não nos impede de noticiar o fato de que...
O mês de abril entra para a história como um dos mais importantes da ciência em todos os tempos. Um grupo de...
Animais gigantes e criaturas mitológicas são personagens dos folclores nacionais em boa parte dos países e regiões...