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O novo coronavírus mostrou que não é só uma “gripezinha” mais uma vez. Um levantamento do UOL com dados do DATASUS, sistema de informações do Ministério da Saúde, mostrou que Maio de 2020 foi o mês com mais mortes da história do Brasil. Não somente mortes de coronavírus ou doenças respiratórias: nunca morreu tanta gente no nosso país quanto em maio de 2020.
A reportagem original compara os meses com mais óbitos da história: até então, era julho de 2017, com 122610 mortes. Em maio de 2020, morreram 123.861 brasileiros. E o coronavírus contribuiu de maneira direta com esse número.
Mais de 54 mil famílias perderam entes queridos por causa do novo coronavírus
Para se ter uma ideia, os acidentes de trânsito, um dos motivos pelos quais os brasileiros mais perdem a vida, mataram 33 mil pessoas em 2018, segundo o DATASUS. Somente a covid-19 foi responsável por 54 mil mortes em pouco mais de 4 meses no país. Com a reabertura das grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência é que o número aumente.
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As vítimas tem renda e cor: o vírus mata mais em bairros pobres e com maioria da população negra do que nos bairros brancos de classe média alta. Um levantamento da jornalista Anita Efraim para o Yahoo mostrou que a fatalidade da doença é 3,5 vezes maior no Grajaú e na Cidade Tiradentes do que em Moema, um dos bairros com maior renda média em São Paulo.
O mês de julho, que historicamente é o período com mais mortes nas contas brasileiras tem esse número porque as ondas de gripe e doenças respiratórias se concentram nesse período. Com o novo coronavírus, a tendência é que o valor aumente.
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“[Em Julho] são as doenças do inverno, aqueles quadros de gripe, de problemas por causas respiratórias. Isso começa ali por abril e chega a julho no pico. E já está bem demonstrado que problemas cardiovasculares são afetados por doenças virais respiratórias. Então acredito que esse aumento dessas doenças faça com que esse número fique ainda mais significativo nos meses de julho“, afirma Ricardo Martins, professor da UNB e membro do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de Brasília, ao UOL.
Em São Paulo, epicentro da doença no Brasil, o governador João Dória optou por fazer uma abertura mesmo sem haver redução do número de casos. Os dados falam por si só: desde que os comércios levantaram a porta, o estado teve diversos recordes de mortes e infecções. Somente nessa quinta-feira foram 407 óbitos, segundo maior número desde o início da pandemia, e 9.765 novos casos.
Por isso, pedimos que você fique em casa e se proteja do novo coronavírus. Estamos longe da normalidade.
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