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O que hoje nos salva a vida pode amanhã ajudar a destruir o planeta, e a importância do despejo correto de lixo para o tratamento devido e a reciclagem pode ser por um novo caso oriundo da pandemia atual: o perigo das máscaras descartáveis se transformarem em mais problema ambiental. Instrumento barato e eficaz para amenizar a transmissão da covid-19, as máscaras desde o início do ano vêm sendo produzidas, vendidas e distribuídas aos bilhões – e toda essa produção começa a ser transformada em um lixo tóxico e de longa duração: a degradação de uma máscara descartável na natureza pode levar até 450 anos.
Mergulhador retira máscaras do mar © Opération Mer Propre/Facebook
E o mesmo problema se estende ao despejo das luvas descartáveis. Por se tratar de material leve e semelhante ao papel, muita gente pensa que as máscaras descartáveis são biodegradáveis, mas em verdade costumeiramente elas são feitas de polipropileno, material derivado do petróleo semelhante ao utilizado em para-choques dos carros. Em cidades em que o pico da pandemia aparentemente já passou e que começam sua primeira abertura, como Paris, a situação já é visível: depois do país importar 2 bilhões de máscaras que devem ser descartadas após 2 horas de uso, as lixeiras, parques e ruas da capital francesa se encontram repletas de máscaras usadas. Vale lembrar que a rigor, tal material constitui lixo hospitalar, que deve ser incinerado em seu descarte.
O uso massivo, porém, fez com que autoridades europeias sugerissem técnicas caseiras para um melhor descarte, além de leis que controlem o despejo irregular das máscaras através da aplicação de multas. Trata-se de artefato cujo a reciclagem é praticamente impossível sem técnicas complexas de limpeza, e por isso o descarte vem sendo feito no lixo comum.
Diversos mergulhadores e ambientalistas foram as redes para publicar e divulgar imagens recentes registradas nos oceanos mostrando já a presença de diversas máscaras como material poluentes nas águas – conforme mostram as fotos de um post da página francesa Opération Mer Propre mostrando que, depois de ajudar a combater a atual pandemia, tal material pode vir a provocar um outro desastre ambiental e sanitário no futuro.
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