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A reserva indígena de Apucaraninha, do povo Kaingang, que fica a 60 quilômetros de Londrina, no norte do Paraná, está fazendo um lockdown pela doença mesmo sem infectados dentro de suas terras. Segundo informações da RPC, além de visitantes não entrarem mais nos domínios das reservas, os próprios moradores da comunidade não farão festas ou reuniões.
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Bloqueio na entrada da Terra Indígena está sendo feito para evitar entrada do coronavírus na aldeia
Segundo o cacique Natalino Marcolino, chefe da aldeia, a ideia é proteger a população, que conta com quase 2 mil pessoas e pode ser afetada pelos infectados da cidade mais próxima. Em Londrina, foram confirmados mais de 600 casos da nova doença e 44 somente nas últimas 24 horas. Os 60 km que separam a cidade da reserva podem trazer um mal para o qual os indígenas não tem a salvação.
O bloqueio foi feita nas estradas que levam à reserva. Os moradores fazem uma proteção na porteira de entrada à Apucaraninhas, munidos de álcool gel e máscaras. Visitantes não podem entrar e os pedidos de mercado são feitos por delivery.
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“Ninguém está saindo. Se precisar fazer alguma compra, o mercado traz. As visitas não estão entrando”, ao G1 Paraná.
“Não é pra fazer festa, nem aniversário, nada. Está todo mundo preocupado, porque o mundo inteiro está assim. Se alguém pegar ai descontrola tudo. É um problema sério. Tentamos respeitar tudo certinho pra gente não ter problema mais tarde. A gente está fazendo de tudo para não pegar”, disse.
Segundo a Associação dos Povos Indígenas Brasileiros, há uma grande subnotificação dos casos de coronavírus entre os povos originários. O governo afirma que eram 1.119 casos confirmados e 45 mortes decorrentes da doença até 1 de junho desse ano. Já a APIB afirmam que foram ao menos 1604 infectados de 75 etnias diferentes. Isso porque o Ministério da Saúde não conta como indígenas aqueles que não vivem em reservas reconhecidas pela União.
“É um racismo institucional não contabilizar esses indígenas que estão no contexto urbano”, relata Nyg Kaingang, que vive na reserva de Apucaraninha, que está em lockdown, ao site Metrópoles.
Enquanto isso, o Governo Estadual de São Paulo, que vê um aumento no número de mortes e casos diário, resolveu fazer uma reabertura parcial dos comércios. Parece que a gente não aprendeu nada mesmo.
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