Na noite da última terça-feira, dia 02 de junho, um grupo de pescadores localizou uma de baleia jubarte encalhado na Praia da Lagoinha, no norte da ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. No início da manhã seguinte o desencalhe do animal começou, utilizando cordas, três embarcações e contando com o auxílio de uma retroescavadeira – ao meio-dia o animal enfim se libertou, mas não se afastou o suficiente da faixa de areia e logo voltou a encalhar.

A primeira imagem da baleia, ainda de noite © Divulgação/Pescadores de Tainha de Santa Catarina
Com aproximadamente 9 metros de comprimento, o cetáceo apresentava sinais de magreza. Depois do segundo encalhe o resgate recomeçou, contando com uma corda especial, dois barcos de pesca e um barco de uma empresa de passeio para puxar a baleia até um ponto seguro do mar, onde pudesse voltar a nadar.

© Nilson Coelho/R3 Animal
A equipe de resgate, formada por voluntários, funcionários da R3 Animal e Instituto Australis, do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e da Polícia Militar Ambiental, trabalhou por seis horas para salvar o animal.

© Nilson Coelho/R3 Animal
Segundo especialistas, o a baleia teria nascido no litoral brasileiro e estava migrando à procura de águas mais quentes e, além da magreza, apresentava “piolhos de baleia” como indício de uma saúde debilitada. A boa notícia é que os esforços aparentemente deram certo e, ainda que técnicos estivessem ainda monitorando o local para se certificar de que o animal não iria encalhar novamente, ao que tudo indica a jubarte de fato alcançou o alto-mar – e agora já nada na direção das águas quentes da Bahia.

© Nilson Coelho/R3 Animal