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Em entrevista ao El País Brasil, a médica Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e uma das pneumologistas mais experientes do Brasil, mostrou expectativas positivas com relação a estudos em curso para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus.
A médica defende a continuidade dos estudos que aplicam testes sorológicos para entender o percentual de pessoas ainda suscetíveis a contrair a doença. No entanto, ela pondera que a reabertura que esses Estados promovem pode gerar um recrudescimento de casos.
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Para a especialista, o país conseguirá controlar a epidemia em médio prazo, mas alerta que essas vacinas, mesmo que tenham comprovação prática, não serão para esta pandemia. “Nós hoje já podemos conjecturar que as vacinas não são para esta epidemia. Isso que está acontecendo agora não vai ser resolvido com essas vacinas. [Elas são] para uma eventual segunda onda”, afirmou.
A médica, que atua no tratamento de pacientes com a covid-19 e chegou a participar de reuniões com o Ministério da Saúde sobre medidas para o enfrentamento da pandemia no Brasil, diz que estudos para analisar por amostragem quantos brasileiros já tiveram contato com o vírus, como por exemplo o da Universidade Federal de Pelotas, mostram uma expressiva parcela de pessoas que não tiveram sintomas da doença, mas que ao fazer o teste sorológico descobriram ter anticorpos porque haviam sido infectadas.
Proporcionalmente, afirma, é razoável considerar que cresce a chamada imunização comunitária natural mesmo antes da chegada da vacina. “Houve uma taxa de transmissão muito acima do esperado, de 53%. São pessoas que testam positivo nos exames sorológicos independentemente de terem tido sintomas da doença. Há um aumento de protegidos [na sociedade]”, explica ela, em referência a evidências de que, a princípio, uma pessoa infectada uma vez poderia estar imune em um segundo contato com o vírus.
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Dalcolmo diz ainda que essa “imunidade comunitária” não necessariamente precisa atingir níveis acima de 70% —um parâmetro usado para considerar uma população protegida em caso de vacinação― para o Brasil conseguir controlar a covid-19, já que é um país continental e diverso, com níveis diferentes da epidemia em cada Estado.
“A imunidade dita comunitária talvez numa comunidade tão diferente como o Brasil não seja necessário de maneira homogênea. Talvez a gente consiga controlar a epidemia atingindo menos. É uma conjectura muito razoável”, afirma.
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