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Devido ao aquecimento global e inúmeras mudanças climáticas, o mundo agora começou a olhar para trás e a valorizar sistemas agrícolas ancestrais, muitos melhores para o meio ambiente e a biodiversidade. Recentemente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação reconheceu dois sistemas agrícolas tradicionais da Tunísia, que acabam de ser reconhecidos como Sistemas de Patrimônio Agrícola de Importância Global (GIAHS).
Os sistemas em questão são os jardins suspensos de Djebba El Olia e o cultivo de Ramli em Ghar El Melh, ambos refletem laços profundos entre as culturas cultivadas e o ecossistema natural, fauna e flora locais, além de promover a preservação do conhecimento tradicional e a conservação da biodiversidade. Além de preservar o meio ambiente, este reconhecimento valoriza o conhecimento tradicional de técnicas de nossos antepassados.
O objetivo também é incentivar as comunidades locais a valorizar e conservar melhor sua herança para as gerações futuras. Conheça mais sobre os 2 sistemas abaixo:
Localizado no Monte el Gorrâa, os jardins formam um sistema agroflorestal exclusivo a uma altitude de 600 metros. Apesar de parecer improvável, os agricultores conseguiram moldar a paisagem montanhosa a seu favor, integrando a agricultura em terraços derivados de formações geológicas naturais ou construindo-as em pedra seca.
Ótimos exemplos de agrosilvicultura e agroecologia que atendem às necessidades alimentares das comunidades locais ao longo do ano, eles possuem um sistema de irrigação tão eficiente, que é capaz de criar um microclima na região.
Etimologicamente ramli significa “na areia” e trata-se de práticas agrícolas que consistem no cultivo de substratos arenosos, não apenas na Tunísia, mas em todo o mundo. Criados no século 17 pela diáspora andaluza para lidar com a falta de terras cultiváveis e água doce, ele é baseado em um sistema de irrigação passivo, onde as raízes das plantas são alimentadas ao longo de cada estação pela água da chuva armazenada e que flutua na superfície do mar por meio do movimento das marés.
Esse sistema permite cultivar o ano todo sem suprimentos artificiais de água, mesmo durante períodos de seca e pode ser a resposta para o fim da fome no mundo.
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