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Aos 101 anos, Sarah Yerkes provou que o tempo não dita o tamanho dos nossos sonhos. Designer formada na Universidade de Harvard — profissão pela qual atuou por décadas — ela descobriu a poesia acompanhando Henry Morgenthau III, um amigo nas classes de redação do retiro de idosos em que vivem, em Washington D.C. Com mais de um século de vida ela lançou seu primeiro livro, “Days of Blue and Flame” (“Dias de tristeza e chamas”, em tradução livre), no ano passado.
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Sarah Yerkes autografa um exemplar de seu livro.
Os poemas de Sarah foram uma alternativa para quando ela, uma escultora, se viu impedida de praticar a arte dado às limitações físicas da idade. Os textos refletem sobre as dores e os prazeres da vida. Ela diz que alguns são muito pessoais, cheios de sentimentos e emoções que nunca compartilhou nem com seus familiares. “Eu estava escrevendo só para mim. Eu não achava que isso se tornaria público ou que alguém fosse demonstrar interesse por ele”, ela contou ao “Washington Post”.
O filho de Sarah, Amos Satterlee, de 66 anos, contou ao jornal que os poemas se tornaram uma jornada mais profunda ao lado emocional da mãe. Em um deles, “Believing” (“acreditando”, em tradução livre) a escultora fala sobre seu filho mais velho, que morreu aos cinco anos de idade em decorrência de uma leucemia.
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A capa de ‘Days of Blue and Flame’.
“Eu olho para a foto e vejo o meu menino. Ele ainda tem cinco ou já fez setenta e cinco? Ele espera por mim em alguma praia distante ou seguiu em frente para uma nova vida”, ela escreve.
A publicação foi lançada pela Passager Books, editora da Universidade de Baltimore que trabalha com obras de autores com mais de 50 anos. A companhia também foi responsável por lançar o livro de estreia de Henry, que saiu no ano passado. “Quando você é mais velho, você precisa se adaptar a um universo menor, mas carrega consigo toda a bagagem que acumulou ao longo da vida e as aplica de maneiras novas e interessantes”, refletiu Kendra Kopelke, assessora de imprensa da editora.
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