Inspiração

Amigos com apenas 2% de chances de vida recriam foto do 1º dia de escola 18 anos depois

24 • 07 • 2020 às 15:41
Atualizada em 24 • 07 • 2020 às 15:53
Yuri Ferreira
Yuri Ferreira   Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

Odin Frost e Jordan Granberry eram dois amigos que tinham algo em comum: graves problemas que debilitavam sua saúde. Ambos foram diagnosticados por médicos com cerca de 2% de chances de sobreviver e muitos doutores falaram que eles nunca conseguiriam sequer ficar de pé. Aos 3 anos de idade, eles se encontraram em uma escola especial para alunos com deficiência cognitiva e quase 20 anos depois, finalmente formados, recriaram a foto do primeiro dia juntos.

Odin e Jordan se conhecerm há 18 anos no centro de educação especial Wayne D. Boshears Center for Exceptional Program e mantiveram a amizade desde então. Mesmo sem conseguir se comunicar através da fala, os dois sempre andavam juntos pela escola e passavam muito tempo um na companhia do outro.

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Desde o começo da escola até a formatura, Odin e Jordan são amigos

“Logo no primeiro dia de escola, eles foram colocados na mesma sala de aula” contou Tim Frost, pai de Odin, à CBS. “Eles tiveram uma conexão imediata desde então. Nenhum deles podia falar, mas sempre que um ia pra algum canto, o outro ia atrás.”

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“Quando meu filho começou a caminhar, Jordan não conseguiu acompanhá-lo: mas isso não foi nenhum tipo de impedimento para a amizade. Meu filho passou a levantar e empurrar cadeira de rodas de meu amigo e sempre esteve com ele, o defendendo. Eles tinham uma comunicação não verbal muito legal”, relatou.

No dia da formatura, eles refizeram a fotinho do começo da amizade

A mãe de Odin teve pré-eclampsia e precisou dar à luz mais cedo que o esperado. A criança não teve oxigenação suficiente no cérebro e, por consequência, nasceu com algumas deficiências motoras e cognitivas. Mas agora, os amigos estão bem (e formados!).

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“Tanto Odin quanto Jordan tiveram que ouvir de médicos que a chance de que sobreviveriam era de cerca de 2%, que eles nunca caminhariam e que viveriam em um estado vegetativo para sempre – e que se sobrevivessem eles não passariam dos 7 anos. Hoje, ambos andam e estão formados. Isso é um sonho para mim. E estou orgulhoso pra caramba deles.”, contou o pai à CBS.

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Fotos: Arquivo Pessoal/Tim Frost


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