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Nomeado para o cargo de ministro da educação na semana passada, Carlos Alberto Decotelli pediu demissão na tarde de terça-feira (3), após revelações de que havia informações falsas em seu currículo. Em entrevista recente ao UOL, ele avaliou o seu período no cargo e disse que o racismo influenciou em seu processo de desgaste no governo Jair Bolsonaro (sem partido). “Há muitos brancos com imperfeições em currículo trabalhando sem incomodar ninguém”, afirmou.
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Nas redes sociais, o fato de Decotelli ser negro passou a ser foco de debates sobre a sua demissão. Entre outros pontos, as discussões lembraram que ministros do governo Bolsonaro como Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também tiveram mentiras ou erros apontadas em seus currículos, mas permaneceram nos cargos.
No caso de Decotelli, universidades da Argentina e da Alemanha desmentiram as informações de que ele teria concluído um doutorado e um pós-doutorado nas respectivas instituições. Também vieram à tona acusações de plágio na dissertação de mestrado apresentada pelo ex-ministro à FGV (Fundação Getulio Vargas).
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Para Decotelli, a declaração da FGV foi a mais prejudicial, por dizer que o ex-ministro nunca foi professor “de qualquer das escolas da Fundação”. Em nota, a instituição declarou que Decotelli atuou apenas “nos cursos de educação continuada, como professor colaborador, nos programas de formação de executivos”.
O ex-ministro argumentou que, apesar de não ter atuado como professor fixo, lecionou na instituição, mas na condição de professor colaborador. Para ele, a FGV atuou por “interesses obscuros, não declarados, na intenção de apoiar outro ministro a ser indicado” em sua declaração.
Ele declarou ainda que pediu o seu desligamento da instituição. O ex-ministro também enviou à reportagem fotos de prêmios que diz ter recebido por suas atividades na FGV. Todos se referem a ele como “professor” e datam de 2011 a 2016.
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