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Repercutindo um caso que chocou o Brasil na última semana, o casal de engenheiros Leonardo Santos Neves de Barros, de 43 anos, e Nivea Valle Del Maestro, de 39, declarou ao jornal O Globo que não se arrepende da maneira como tratou o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, no último sábado (4), durante uma operação de fiscalização na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Eles estavam num restaurante quando foram abordados pela equipe da prefeitura, que atuava para evitar aglomerações em estabelecimentos comerciais, e reagiram com intimidações contra Graça. O vídeo do diálogo entre eles foi divulgado pelo ‘Fantástico‘, da TV Globo. Nesta quinta-feira (9), Leonardo e Nívea afirmaram que só se arrependem de terem saído de casa naquele dia e que não têm por que pedir desculpas para o fiscal.
– RJ tem ‘choppecídio’ com bares lotados e deboche. Cidade age como se coronavírus não existisse
a pessoa não cansa de passar vergonha…misericórdia pic.twitter.com/2qI8aa1SzD
— Rene Silva (@eurenesilva) July 10, 2020
Desde que foi ao ar, no domingo, o vídeo em que o casal rebate o fiscal vem circulando pelas redes sociais. As imagens mostram o casal se dirigindo a Flávio Graça. Em tom desafiador, Leonardo questiona a ação. Em resposta, o fiscal se refere a ele ‘cidadão‘ e é interrompido pela mulher, que diz: “Cidadão, não. Engenheiro Civil formado, melhor do que você”. Durante a discussão, Leonardo falou para o servidor da Vigilância Sanitária que “ele era o seu chefe”, e Nivea completou dizendo que “eles pagavam o salário” do agente público.
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“Arrependimento não é uma palavra que eu usaria. Eu diria que o meu tom de voz pode ter sido alterado, mas eu continuo achando que não é uma questão de estar certo ou não. Estávamos usando do nosso direito de questionar o trabalho daquele servidor. Eu posso questionar qualquer servidor público ou quem está nos atendendo. Ele estava trabalhando para a gente e temos o direito de questioná-lo”, disse Nivea Valle.
Casal reafirma dirieto de questionar servidores públicos
O casal decidiu dar sua versão do ocorrido e falou ao jornal acompanhado de quatro advogados, em um escritório na Barra da Tijuca. Leonardo afirmou que “em nenhum momento quis intimidar ou ameaçar o fiscal” e que contestaria qualquer decisão de um servidor público caso ele achasse que estava errada ou excessiva. O engenheiro também não vê motivo para pedir desculpas ao fiscal. Já que “como pagador de seus impostos, tem direito a questionar”.
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Eles acrescentaram ainda que viram ofensa no uso do termo ‘cidadão’, usado pelo fiscal. Para o casal, Flávio Graça não deveria ter usado a palavra que soou como pejorativo e ofensivo.
O casal também contou ao Globo que no momento em que a Vigilância Sanitária e a Guarda Municipal chegaram ao local, eles comiam e bebiam e por isso estavam sem máscaras, exigidas como parte de medidas de flexibilização em meio à pandemia. Quando o estabelecimento foi interditado, eles se esqueceram de colocar a proteção facial.
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“Quando saímos do restaurante estávamos sem máscara. Não foi maldade ou rebeldia. A gente usa máscara. Sempre tomamos os cuidados. Naquela situação foi automático. Usar máscara para a gente não se tornou hábito, porque sempre trabalhamos de casa na pandemia. Se a gente fosse caixa de supermercado e trabalhasse com aquilo o dia inteiro talvez a gente tivesse hábito. Mas, não. Não temos esse hábito. Saiamos muito pouco à rua. Mas, quando saímos usamos a proteção”, declarou Nivea ao Globo.
No dia seguinte da exibição da reportagem na Rede Globo, Nivea foi demitida da Taesa, local onde trabalhava como especialista de planejamento e controle desde janeiro deste ano. Na quarta-feira (8), a empresa onde Leonardo prestava serviço resolveu desligá-lo. O casal afirma que foi condenado pelas empresas onde trabalhavam sem o amplo direito de defesa.
A dupla diz ainda que começaram a receber ameaças de todos os tipos. Inclusive de morte. Na terça-feira (7), segundo os engenheiros, homens foram à casa da mãe de Nivea, uma senhora de quase 70 anos, fazer ameaças. Nos próximos dias, o casal vai se mudar do condômino onde mora.
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