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O Rio Branco Futebol Clube, um time do estado do Acre, anunciou através de suas redes sociais a contratação do goleiro Bruno, condenado pelo feminicídio de Eliza Samúdio, em um dos crimes bárbaros que chocaram a sociedade brasileira no ano de 2010. Após passar para o regime semiaberto, diversos times anunciaram a contratação do feminicida, mas nenhum dos negócios foi para a frente.
A decisão não caiu bem nas redes sociais do clube acreano, com diversos torcedores xingando a diretoria por essa tentativa desesperada de conseguir marketing para o clube de pequena expressão. Situação parecida aconteceu com o Fluminense de Feira de Santana, que anunciou a contratação de Bruno no ano passado.
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Bruno assassinou Eliza Samúdio porque não queria pagar pensão alimentícia para seu próprio filho
A principal patrocinadora do Rio Branco, a rede de supermercados Arasuper, confirmou que vai suspender os contratos de patrocínio enquanto o jogador estiver no clube. Confira o comunicado oficial da empresa:
“A Rede Arasuper informa que está suspendendo – a partir desta data – o patrocínio com o Rio Branco Futebol Clube em virtude da contratação do goleiro Bruno, anunciada no último domingo. O apoio era de fundamental importância para o trabalho realizado pelo time junto aos jovens e crianças da categoria de base, que serão duramente penalizados. Cabe ressaltar que a empresa não tem qualquer interferência nas decisões tomadas pela diretoria do RBFC”, afirmou a empresa.
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Desde 2014, diversos clubes brasileiros tentam contratar Bruno. Em 2014, mesmo sob regime fechado, ele assinou com o Montes Claros, de Minas Gerais. Em 2017, o Boa Esporte, também de Minas Gerais, chegou a assinar com o jogador. Também no ano passado, o Poços de Caldas tentou acertar com o ex-goleiro.
O que motiva um time de futebol a contratar um jogador que está parado há 10 anos? É uma boa pergunta. Enquanto muitos alegam que seja algum tipo de “ressocialização”, nenhum dos clubes que fez esse tipo de anúncio tem projetos de ressocialização em outros departamentos do clube, desde jardineiros a preparadores físicos, dirigentes ou mesmo jogadores. As tentativas de contratação parecem buscar apenas a capitalização de audiência em cima de um caso de feminicídio.
Aliás, não parece que Bruno sequer se arrependeu do crime: nesse ano, o assassino fez uma propaganda para um canil, o que causou revolta nas redes sociais. Isso porque, segundo as investigações da polícia, o jogador teria jogado o corpo de Eliza aos cachorros de um canil que tem em seu sítio.
“Desejamos e precisamos que pessoas que cometem crimes tenham a possibilidade de refazer suas vidas, mas diante de um crime tão bárbaro, tão cruel, poderíamos tolerar que o feminicida Bruno voltasse à posição de ídolo? Que mensagem mandaríamos à sociedade? Atletas são referências. Contratar para um time de futebol um assassino, um homem que mandou matar a mãe do seu filho, esquartejar, dar o corpo para os cachorros comerem é um desrespeito. É um desrespeito a nós mulheres”, disse a apresentadora Jéssica Senra, da TV Bahia, após a tentativa de contratação do jogador por parte do Fluminense de Feira de Santana.
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