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O Departamento de Saúde da Flórida confirmou a existência de rara ameba ‘comedora de cérebro’ no condado de Hillsboroug. Um morador contraiu o que é chamado de Naegleria Fowleri, uma microscópica ameba unicelular que causa infecção no cérebro.
Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde do paciente ou sobre como ele contraiu a ameba — que não passa de uma pessoa para outra. O que se sabe é que a Naegleria Fowleri é encontrada em água morna e entra no corpo pelo nariz.
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Estima-se que 97% dos infectados morrem
Autoridades locais recomendaram aos habitantes que evitem o contato do nariz com água encanada e de outras fontes da região. Isso inclui lagos, rios e canais, por exemplo, onde infecções por Naegleria fowleri são mais comuns por causa da temperatura da água nos meses mais quentes (julho, agosto e setembro).
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Aqueles infectados pela ameba apresentam sintomas como febre, náusea, vômito, rigidez na nuca e dores de cabeça. A maioria morre em até uma semana. Estima-se que 97% dos infectados morrem.
Esse tipo de infecção (meningoencefalite amebiana primária) é mais comum em Estados do Sul dos EUA, mas ainda assim é rara. Na Flórida, há 37 registros desde 1962. Mas dada as suas consequências potencialmente fatais, o órgão de saúde do estado norte-americano emitiu um alerta em 3 de julho para os moradores de Hillsborough.
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Na Flórida, há 37 registros da ‘ameba comedora de cérebros’ desde 1962
O país já tem um caso fatal: uma norte-americana de apenas 10 anos morreu após contrair a Naegleria Fowleri. Lily Avant saiu para nadar no feriado do Dia do Trabalho em um rio do condado de Brazos, no Texas. Em seguida, a garota de 10 anos apresentou quadro de febre alta.
O Hypeness conversou com Gustavo Santiago, especialista em Medicina de Família, que ressalta a raridade de casos semelhantes no Brasil.
Lily Avant saiu para nadar em um rio do condado de Brazos, no Texas
Gustavo Santiago chama a atenção para a dificuldade de prevenção da contração da Naegleria fowleri ameba. Por isso, o especialista em Medicina da Família insiste que as pessoas só devem nadar em águas com segurança comprovada.
“Não há uma forma específica de prevenir. Então, procure tomar banho em locais em que se saiba sobre a qualidade da água. Evite tomar banho em locais com água de qualidade duvidosa ou histórico de alguma doença infecciosa”, assinala.
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