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Encontrar um novo corpo celeste no universo é feito raro, que muitas vezes toma uma vida inteira de pesquisa para alguns dos maiores astrônomos, mas um pesquisador ligado ao Instituto de Tecnologia da Califórnia conseguiu ir realmente além em seu trabalho – e descobriu 250 novas estrelas na Via Láctea. Para tal impressionante conclusão, a estudante de pós-doutorado Lina Necib utilizou Inteligência Artificial a partir de um imenso banco de dados sobre a galáxia e, através de supercomputadores, combinou-a com informações recolhidas pelo observatório espacial Gaia, ligado à Agência Espacial Europeia. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Astronomy.
Detalhe da Via Láctea observado do deserto nos EUA © Pixabay
Batizado como Nix (Nyx, em inglês) em homenagem à deusa grega da noite, a corrente estelar descoberta por Necib se localiza nas proximidades do sol, mas sua origem não estaria dentro da Via Láctea: as 250 estrelas teriam nascido em uma galáxia anã próxima, que teria se fundido – sido engolida – pela Via Láctea no passado. A novidade nasceu a partir do projeto FIRE, que em 2014 começou a realizar uma vasta simulação utilizando Inteligência Artificial para realizar uma simulação realista e detalhada de galáxias utilizando todas as informações que a ciência possui sobre a formação e a evolução das galáxias.
Representação da Via Láctea © Wikimedia Commons
Ao mesmo tempo, a Agência Espacial Europeia lançava ao espaço o observatório Gaia, a fim de estabelecer um mapa 3D e preciso de mais de um bilhão de estrelas, dentro e fora de nossa Via Láctea.
Representação do observatório Gaia, lançado pela Agência Espacial Europeia © ESA
A descoberta da Nix, portanto, combinou esses dois “mapas”, aplicando as capacidades de simulação do FIRE sobre as observações de Gaia – e o resultado encontrou as novas estrelas. “É o maior estudo deste tipo até hoje. O observatório fornece a movimentação de um bilhão de estrelas. Um subconjunto delas, com sete milhões, possuem velocidades “3D”, o que significa que nós podemos saber exatamente onde a estrela está e como é sua movimentação”, afirmou Necib. Agora ela e sua equipe pretendem observar a corrente estelar a partir de telescópios em solo, a fim de levantar informações sobre sua formação e sua composição química. “Nós estamos desenvolvendo ferramentas computacionais que irão estar disponíveis para muitas áreas de pesquisa e para coisas não relacionadas a pesquisa também”, ela disse. “Isso é como nós empurramos a fronteira tecnológica no geral”, concluiu Necib.
© Wikimedia Commons
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