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A população terrestre irá diminuir drasticamente e a Nigéria deve se tornar uma potência global até o fim do século 21. De acordo com um estudo publicado pelo periódico científico “Lancet” no último dia 14 de julho, essas foram duas das conclusões levantadas por pesquisadores que avaliaram cenários de 195 países e territórios para projetar possíveis futuros desde o ano de 2017 até o ano de 2100.
Segundo a projeção, a quantidade de seres humanos na Terra deve atingir um ápice de 9,7 bilhões de pessoas em 2064, e cair para 8,8 bilhões em 2100. O Brasil, por exemplo, deve chegar a 235 milhões de habitantes em 2034, mas diminuir esse número para 135 milhões ao final do século.
– Artista nigeriano inova pintando retratos de pessoas se libertando do plástico
Paisagem da cidade de Idanre, na Nigéria
No que diz respeito às nações africanas, contudo, o cenário é um tanto diferente. Ao contrário da maior parte do planeta, a população da África Subsaariana deve triplicar no decorrer do século, aumentando de um bilhão de pessoas em 2017 para três bilhões em 2100.
– A sensualidade bucólica e minimalista dos desenhos deste artista nigeriano
De acordo com os pesquisadores, isso acontecerá por conta de uma série de motivos, mas principalmente devido à queda das taxas de mortalidade e ao aumento no número de mulheres que irão entrar em idade reprodutiva. Assim, a Nigéria, que será o único país dentre os dez mais populosos do mundo a ter uma população crescente de indivíduos em idade ativa, deverá impulsionar o próprio desenvolvimento econômico e alavancar o PIB para a 9ª posição no ranking mundial no último ano do século.
Queda nas taxas de mortalidade e mais mulheres em idade reprodutiva irão aumentar população da Nigéria
Com o envelhecimento de uma imensa quantidade da população global, a imigração de indivíduos africanos em idade ativa deve aumentar ainda mais, o que faz surgir também algumas preocupações. “O reconhecimento global dos desafios em torno do racismo será ainda mais crítico se houver um grande número de pessoas de ascendência africana em muitos países”, diz Christopher Murray, coautor e pesquisador da Universidade de Washington, Seattle, entrevista à “BBC“.
– A arte fundamental do artista nigeriano autodidata que usa a pirografia para criar suas obras
Ainda segundo Murray, o vertiginoso aumento do número de idosos — que devem somar 2,37 bilhões de pessoas com mais de 65 anos em 2100 — também é um ponto a ser observado. “Isso criará uma enorme mudança social”, afirma o pesquisador.
“Quem paga impostos em um mundo massivamente envelhecido? Quem paga pelos cuidados de saúde para os idosos? Quem cuida deles? As pessoas ainda poderão se aposentar do trabalho? Precisamos de um terreno seguro”, conclui.
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