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Maçãs da face afinadas, olhos levemente repuxados, narizes finos e bocas preenchidas. As características estão por toda a parte no Instagram, basta procurar os rostos de algumas das influencers e artistas mais seguidas do país e do mundo: Anitta, Luísa Sonza, a ex-BBB Flayslane, as irmãs Kardashian, Bianca Andrade (a Boca Rosa). A lista poderia seguir indefinidamente. Mas afinal, de onde vem esse padrão?
– Vídeo de 3 minutos mostra as mudanças nos padrões de beleza ao longo de 3 mil anos
Gabi Prado e Luísa Sonza: aspectos semelhantes.
A rede mundial de computadores tem um papel importante nisso tudo. Aderir a procedimentos estéticos não é nenhuma novidade, muito menos no meio artístico. Tanto que a pergunta sobre realização de plásticas ou aplicação de preenchimentos é comum em entrevistas sobre beleza e estilo de vida feita com celebridades. Mas ter referências à distância de um toque de celular tornou tudo mais palpável e acessível.
“A internet difundiu globalmente os ideais de beleza locais e induziu a um modelo global”, opinou a cirurgiã plástica Cintia Zandoná em entrevista ao “G1”.
– TV exige um padrão’: ditadura da magreza em novelas é nociva para todas as mulheres
De acordo com dados levantados pelo portal, o último censo de cirurgia plástica e procedimentos estéticos feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, feito em 2018, observou que o número de intervenções que não exigem cirurgia passou a representar 50% dos movimentos estéticos. O número de homens que buscam o serviço também aumentou consideravelmente: saiu de 15,8 (2014) para 20,6%, em 2018.
Observe os perfis das irmãs Kardashian/Jenner. Ícones de moda e beleza no mundo, os procedimentos estéticos são visíveis em uma simples busca de “antes e depois” no Google. Com milhões de seguidores em suas contas nas redes sociais, não é de se surpreender que tantas mulheres vejam nelas modelos de beleza e exemplos a serem seguidos.
– Ela editou seu corpo de acordo com o ‘belo’ cada década para mostrar como padrões são bobos
O que se percebe na sociedade e, principalmente entre as mulheres, é uma constante insatisfação com formas e contornos que não sejam aqueles idealizados nas capas de revista ao longo das últimas décadas. Um modelo global que, na verdade, passa como um mero padrão eurocêntrico.
Em um país miscigenado como o Brasil, é de se espantar a quantidade de narizes largos e pouco arredondados que se tornaram finos e arrebitados. O aumento da quantidade de intervenções estéticas nesse sentido talvez mostre uma incoerência no mundo atual. Ao mesmo tempo em que há a tentativa de tornar a diversidade um “novo padrão”, é preciso muito para que o socialmente aceito como bonito esteja pautado no amor próprio, nas belezas individuais e no orgulho de cada traço étnico oriundo de países não brancos.
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