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Uma matéria exibida pela Rede Globo nos anos 90 foi desenterrada pelo Twitter e rapidamente viralizou por causa do conteúdo assustadoramente gordofóbico. Hoje em dia, as falas do repórter César Tralli – hoje apresentador do SPTV na emissora – jamais seriam aceitas.
Tralli era o repórter na matéria gordofóbica da Globo
– César Tralli chora ao encontrar professora de infância 35 anos depois
A gravação começa cheia de preconceitos no texto lido por Lillian Witte Fibe, apresentadora do telejornal entre 1993 e 1996: “Dá pra imaginar gente comum, gordinha, careca, míope ganhando um bom dinheiro pra fazer comercial de TV? Pois é, isso acontece cada vez mais”, afirmou ela, como se estivesse falando de algo ultrajante.
Em seguida, Tralli aparece na praça de alimentação de um shopping contando a história de uma mulher “gordinha, que descobriu na feiura a sua fonte de renda”. A matéria falava sobre uma mulher que abriu uma agência de publicidade para comerciais com “gente feia” como protagonistas.
– Fala de Rodrigo Bocardi mostra força do racismo estrutural no Brasil
Na sequência, o apresentador do SP1 fez uma pergunta para uma moça magra, que estava passando no local. “Você está vendo aquela gordinha ali? Você acha que ela tem condições de fazer comercial de TV?”, ele quis saber. “Está louco? Essa gorda aí fazendo um comercial de TV?”, devolveu ela, de forma agressiva.
A ofensividade, comum nas décadas de 1980 1990, não perdoava ninguém. A TV brasileira, na época, era um espaço que ajudou a disseminar preconceitos e esetereótipos com todos que não se adequassem ao molde de ser homem, branco, magro e bem-sucedido. As coisas, felizmente, mudaram e hoje em dia abordagens como a proposta pela reportagem exibida pela Rede Globo são chamadas de gordofobia.
Trocando em miúdos, quando seu amigo ou amiga te lembrar do tal ‘politicamente correto’ ou que ‘o mundo está chato’, apresente este conteúdo e reforçe que não se trata de perseguição, mas de lutar pelo dreito e liberdade de todas as pessoas. Independente de tudo, a diversidade deve ser respeitada. E o respeito parte não na tolerância, mas na compreensão de que não somos todos iguais. Imagine que chato seria se todos fossem como você? Até o momento, o vídeo já atingiu mais de 22 mil curtidas e 8 mil compartilhamentos.
Engraçado ver a reação do pessoal mais novo á esse vídeo! Rs Esse era o BR nos anos 80/90, onde casais de etinias diferentes eram um escândalo, pessoas ricas escondiam filhos deficientes, e por aí vai….Ainda temos muita coisa para desenvolver, mas já evoluímos muito!
— Lili (@lmml85) July 21, 2020
Basta ter auto estima ninguém tem o direito de te dizer como seu corpo deve ser!
Mas a gente cresceu com isso aqui: pic.twitter.com/YuMuBk4eIR— Re Corrêa (@letrapreta) July 21, 2020
Hj eu tô muito otimista, pq eu olho pra isso e penso que seria impensável passar algo assim na TV hoje. Nossa geração, mesmo fodida da cabeca, empurrou muito o mundo pra frente.
— thais fabris (@thatafabris) July 21, 2020
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