Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Um estudo brasileiro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenado pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, conseguiu eliminar o vírus HIV de um paciente que vivia com o vírus há sete anos.
Coforme mostrado pela CNN Brasil, a pesquisa iniciada em 2013, contou unicamente com pessoas que estavam com o vírus indetectável — ou seja pessoas que têm a carga viral baixa e não transmitem a doença, por mais que vivam com o vírus. Foram recrutadas pessoas que iniciaram o tratamento com infecção pelo HIV relativamente recente e pacientes em tratamento com carga viral indetectável há mais de 2 anos.
– Para ajudar pessoas com Aids, comissários da Varig traficavam remédios nos anos 1980
‘Eu me sinto livre’, diz paciente há 17 meses livre do HIV
O intuito era ‘acelerar‘ o processo de diminuição da quantidade de células infectadas no paciente, que é a ação do tratamento tradicional, porém a longo prazo.
– O que você precisa saber sobre a descoberta do novo tipo do vírus HIV
Em entrevista à CNN Brasil, o paciente com o vírus eliminado, que preferiu não se identificar, mostrou o teste para diagnóstico do HIV realizado este ano, onde constava que ele tinha amostra não reagente para o vírus. “Eu me sinto livre”, disse.
Segundo o infectologista, a próxima fase do estudo deve contar com 60 pessoas e vai incluir mulheres como voluntárias — a primeira fase contou apenas com homens. A pesquisa está paralisada por causa da pandemia do novo coronavírus no país.
– Cientistas dão passo gigante ao eliminar HIV do organismo de animais vivos
Até hoje, dois casos de cura da Aids foram reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, o ‘paciente de Berlim‘, e Adam Castillejo, o ‘paciente de Londres‘. Os dois forma submetidos a um transplante de medula óssea. Por uma mutação rara, eles ficaram livres do vírus HIV.
37,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com HIV
No caso do ‘paciente de Londres‘, o experimento foi noticiado na revista científica Nature e a pessoa deixou de tomar remédios contra a infecção em 2016, quando pesquisadores afirmaram que ainda era cedo para falar em possível ‘cura’ da doença. A razão inicial para o tratamento não foi o vírus, mas sim a luta contra um linfoma de Hodgkin – um tipo de câncer. O paciente fez quimioterapia e recebeu transplante de células-tronco de um doador resistente ao HIV. Com isso, o câncer e o HIV regrediram.
– Cientistas pesquisam novo tratamento capaz de evitar que HIV se multiplique pelo corpo
Segundo a Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, até dezembro de 2018, havia cerca de 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV. Destas, cerca de 79% conheciam seu estado sorológico positivo para HIV, ou seja, já tinha sido diagnosticadas. Isso significa que cerca de 8,1 milhões de pessoas ainda não tinham conhecimento de que estavam convivendo com o HIV (não haviam feito o teste para o diagnóstico).
Ainda segundo a Unaids, 32 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS. Desde 2010, a mortalidade relacionada à Aids caiu 33% — em grande parte graças à evolução do tratamento antirretroviral e ao maior acesso destas pessoas aos métodos.
Publicidade
O ritmo intenso da vida contemporânea parece nos deixar sempre à beira de um ataque de ansiedade e, com isso, uma boa...
Desde cedo aprendemos que Júpiter, o maior planeta de todo o Sistema Solar, é uma gigante e inóspita bola de gás...
Muito foi dito desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, no último dia 03 de...
A ciência na maior parte dos casos oferece todos os seus esforços e mentes brilhantes para desvendar os maiores...
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou que a Ilha de Paquetá, bairro insular da capital carioca...
Como qualquer procedimento médico, cirurgias de redesignação de gênero podem gerar complicações à saúde. Foi o...
Foi em 1545 que iniciou-se a dizimação completa da população asteca. Diversas pessoas começaram a adoecer, tendo...
Os estragos ocasionados pelas bombas lançadas durante a Segunda Guerra eram visíveis: cidades inteiras ficaram...
O olfato é capaz de ativar nossa memória e nos relembrar de fatos e pessoas. Quem nunca se pegou recordando de...