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“E eles estão tocando aquele rock ‘n’ roll arranhado debaixo da lua de Mátala.” O céu do vilarejo de Mátala, na ilha grega de Creta, ficou marcado nas letras e na vida de Joni Mitchell, que escolheu as cavernas desse canto do Mediterrâneo para viver por um tempo ao lado de um grupo de hippies que havia se estabelecido no local. A experiência inspirou parte da letra de “Carey”, música do álbum “Blue”, de 1971.
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Joni Mitchell, aos 29 anos, durante uma entrevista em Amsterdã, em 1972.
Mátala estava fora dos roteiros turísticos até a chegada de uma comunidade hippie mochileira na década de 1960. Nômades, eles escolheram as cavernas nas falésias à beira mar para viverem. As grutas haviam sido utilizadas em séculos passados como criptas funerárias.
Joni Mitchell acabou em Mátala após terminar com seu então namorado, o cantor Graham Nash. Em uma entrevista ao “Wall Street Journal”, a cantora de 76 anos contou que estava passeando com uma amiga por Atenas. Sua aparência física chamou a atenção de cidadãos locais que ficaram repetindo “Mátala, Mátala” para ela. Sem entender o que significava, pediu para traduzirem e ouviu como resposta: “Hippie, hippie, vá para Mátala!” e ela foi.
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Lá, conheceu Carey, que dá nome à canção. “Nós alugamos uma cabana e caminhamos até a praia. Enquanto estávamos olhando, algo explodiu atrás de nós. Eu me virei e vi esse cara de barba ruiva saindo pela porta de um café. Ele era americano e cozinheiro em um dos cafés de lá. Quando ele ligou o fogão, o fogão explodiu. Foi assim que o conheci”, ela lembra.
Depois de se separar da amiga que a acompanhava, que havia sumido, Joni acabou engatando um romance com Carey e se mudou para as cavernas com ele. Os dois dormiam em superfícies de seixos da praia cobertos de capim. Quando a maré estava alta, Joni conta que as paredes das cavernas estremeciam.
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Joni deixou a ilha depois de um tempo, ao perceber que não havia mais condições de viver como alguém das cavernas. Ela não foi a única famosa a escolher ficar por ali: Bob Dylan e Cat Stevens também foram moradores temporários das cavernas do vilarejo.
Anos depois, militares expulsaram todos os que moravam nas grutas e o lugar foi cercado — apesar de até hoje ser aberto à visitação. Mas nada de morar por ali.
Joni Mitchell e Carey na ilha de Creta.
Uma das cavernas habitadas em Mátala, na ilha de Creta, nos anos 1960.
A ilha de Mátala vista de dentro de um de seus cafés.
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