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Há diversas provas científicas de que componentes da maconha, como o canabidiol (CBD), apresentam eficácia no tratamento de alguns sintomas de cânceres. É isso o que também mostra o recente estudo do pesquisador de câncer Matt Dun, da Universidade de Newcastle, na Austrália. Publicada em julho deste ano, a pequisa levou três anos e mostra que uma cepa específica e modificada de cannabis é capaz de destruir certos tipos de células cancerígenas sem oferecer risco a células saudáveis do corpo humano.
A cepa em questão, batizada como Eve, possui uma alta quantidade de canabidiol, mas foi modificada para conter menos de 1% da quantidade esperada de THC, o composto associado à sensação alucinógena causada pela maconha.
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“Inicialmente, usamos células de leucemia e ficamos realmente surpresos com a sensibilidade delas ”, diz Dun ao site oficial da universidade. “Ao mesmo tempo, a cannabis não matou células normais da medula óssea, nem neutrófilos saudáveis normais [glóbulos brancos].”
“Percebemos então que havia um mecanismo seletivo de câncer envolvido e passamos os últimos dois anos tentando encontrar a resposta”, explica o pesquisador.
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Em parceria com a Australian Natural Therapies Group (ANTG), a equipe de Dun realizou comparações entre cannabis com e sem THC, mas com níveis elevados de CBD. Eles descobriram que, tanto para leucemia quanto para glioma pediátrico de tronco cerebral, a variedade enriquecida com canabidiol era mais eficaz para matar células cancerígenas do que as variedades com THC.
“Existem ensaios em todo o mundo testando formulações de cannabis com THC como tratamento contra o câncer, mas se você pratica essa terapia, sua qualidade de vida é afetada”, diz Dun. “Você não pode dirigir, por exemplo, e os médicos são justificadamente relutantes em prescrever a uma criança algo que possa causar alucinações ou outros efeitos colaterais.”
“A variedade CBD parece ter maior eficácia, baixa toxicidade e menos efeitos colaterais, o que potencialmente a torna uma terapia complementar ideal para combinar com outros compostos anticâncer”, conta.
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A próxima fase do estudo inclui investigar o que torna células cancerígenas sensíveis ao tratamento com cannabis, e células saudáveis, não. “Precisamos entender o mecanismo para encontrar maneiras de adicionar outros medicamentos que ampliam o efeito, e semana após semana estamos obtendo mais pistas”, acrescenta Dun.
“É realmente emocionante e importante se queremos transformar isso em uma terapia”, completa o líder do estudo, que também enfatiza o fato de a cannabis enriquecida com CBD ainda não estar pronta para uso clínico como agente anticâncer.
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