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Os seus ossos têm história e elas, assim como qualquer outra, podem ser contadas. A responsável por narrar sobre a vida daqueles que literalmente sustentam o seu corpo é uma área de estudo conhecida como osteobiografia, que analisa esqueletos para entender como o dono daquele corpo vivia. Se você acha que todos os ossos de todas as pessoas são iguais, engana-se.
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Descobertas científicas mostram transformações nos ossos ao longo das décadas.
Estudos recentes indicam que a forma como cada um vive pode sim interferir na formação de seus ossos. Apesar de muita gente pensar que esses elementos sólidos que constituem os esqueletos não sofrem alterações ao longo da via, a literatura acadêmica já mostra que esse tipo de reflexão está errada.
Em 1924, um esqueleto de um homem foi encontrado na ilha de Tinian, quase três mil quilômetros ao leste das Filipinas. Uma análise dos ossos encontrados revelou que aqueles restos mortais eram de alguém dotado de um corpanzil. Aos poucos, outras ossadas foram sendo encontradas em Tinian e ilhas vizinhas, sempre próximas a construções de pedras muito grandes, e se percebeu um padrão de corpos altos e fortes.
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Análises científicas mostraram que o biotipo assemelhava-se ao de pessoas que viviam no arquipélago de Tonga, ativas em trabalhos braçais. As descobertas, portanto, não eram coincidência: aqueles ossos haviam se desenvolvido de acordo com as exigências físicas das atividades executadas por aqueles corpos.
Daqui a muitos anos, quando decidirem estudar os corpos de nossos contemporâneos, é provável que cientistas também identifiquem outras mudanças. Uma delas é uma protuberância occipital externa, localizada no crânio, na região acima do pescoço, que tem aumentado nas últimas décadas.
O pesquisador David Shahar, da Universidade de Sunshine Coast, na Austrália, contou à “BBC” que cada vez mais pessoas apresentam esse nódulo aumentado. Depois de muita pesquisa, ele e seus colegas de trabalho observaram que uma em cada quatro pessoas com idades entre 18 e 30 anos tinha a protuberância.
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Shahar e os outros pesquisadores acreditam que isso tenha a ver com o uso contínuo de celulares e computadores. A postura curvada para enxergar as telas talvez esteja exercendo uma pressão extra na região onde os músculos do pescoço se ligam ao crânio. A reação do corpo seria aumentar uma camada óssea para ajudar na sustentação e na distribuição do peso e da pressão que se acrescenta nessa região. O aumento do nódulo não causaria nenhum tipo de problema de saúde por si só.
Outra mudança nos corpos atuais é ainda mais curiosa: os cotovelos estão cada vez menores. O fato tem relação estreita com a ociosidade das gerações atuais.
As atividades físicas e os deslocamentos a pé tem se tornado cada vez menos intensos. Nossa massa óssea aumenta na medida em que usamos nossos músculos. Se não os usamos, não há por que eles se desenvolverem. Para que cotovelos “grandes” se eles não são exigidos pelos nossos corpos?
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