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Durante a live de comemoração ao aniversário de 78 anos de Caetano Veloso, realizada na última sexta-feira (7), internautas que acompanhavam a transmissão repararam em referências e possíveis mensagens presentes na estante do cantor baiano. Entre livros, obras de arte, CDs e LPs, o blog “Tropicália Viva” desvendou algumas das preciosidades em destaque nas prateleiras do artista.
Cenário caseiro para o encontro musical de Caetano com os filhos Moreno, de 47 anos, Zeca, de 28, e Tom, de 23, o móvel parece ter recebido uma curadoria especial dos enfeites que ganhariam mais atenção durante a live. Mensagens sutis sobre a atual situação política do Brasil, símbolos religiosos e imagens de artistas e familiares queridos são algumas das categorias analisadas por fãs atentos que assistiram à apresentação online.
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Como o blog “Tropicália Viva” ressalta, a bandeira nacional modificada é uma obra do artista plástico carioca Raul Mourão, intitulada “New Brazilian Flag” (ou Nova Bandeira Brasileira, em tradução livre). Segundo o portal, a arte original foi exposta no Circo Voador, no Rio de Janeiro, durante o feriadão da Proclamação da República, em 2019.
Homenagem ao próprio orixá, a arma sagrada de Oxóssi — guardião das florestas, dos animais, do conhecimento — está disposta logo ao lado do músico. Ainda segundo o blog, o arco e flecha foi presente de Alberto Pitta, artista plástico e fundador do bloco Cortejo Afro, de Salvador.
Amigo de tropicalismo e de mesma idade, Gil — também homenageado no próprio aniversário de 78 anos, em junho deste ano — se fez presente na estante de Caetano, à direita do cantor, com o box de sete DVDs “A Conspiração de Gilberto Gil“, lançado em 2011.
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Muito conectado à irmã mais nova, o cantor não poderia deixar de mencionar Maria Bethânia, de 74 anos, de forma simbólica na mobília. Viradas para frente, as capas dos álbuns “Tua” e “Encanteria“, ambos lançados em 2009, mostram o rosto inconfundível da artista baiana.
O box especial com 20 CDs de 1966 a 2006, lançado pela Abril Coleções, representa o amigo Chico Buarque, de 76 anos, na lateral esquerda da estante de Caetano.
Livro raro de 1987, a publicação de capa vermelha “Tom Jobim” já pode ser considerada como item de colecionador, e uma das unidades está presente no acervo dos Veloso.
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A pintura modernista “Antropofagia“, de Tarsila do Amaral (1886 – 1973), também se fez presente na capa de um livro à direita da estante.
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