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A cura para o HIV ainda é um grande mistério para a ciência. Uma pesquisa de revista Nature pode abrir portas para a resolução desse problema que leva centenas de milhares de pessoas à morte todos os anos no mundo. Laureen Willemburg, uma mulher de 60 anos, eliminou o vírus do seu corpo sem qualquer tipo de remédio, segundo estudo publicado na revista Nature.
Ela faz parte de um seleto grupo de pessoas, chamados “controladores de elite”. Desde que foi infectada pelo vírus, seu corpo conseguiu controlar a doença sem remédios até que ela fosse indetectável e intransmissível. A nova descoberta mostra que Laureen eliminou o vírus do seu organismo e se junta ao seleto grupo de três pessoas curadas da HIV no mundo.
– Médico afirma ter curado paciente de HIV de forma definitiva
HIV agindo contra células humanas em uma das primeiras visualizações do vírus em laboratório, datada do ano de 1985
Os tratamentos que curaram outros pacientes foram feitos com transplantes de medula óssea. Foram eles Timothy Ray Brown, o “paciente de Berlim”, que foi tratado na capital alemã. Após fazer um transplante de medula para curar a sua leucemia, o vírus foi eliminado do seu corpo.
Posteriormente, o “paciente de Londres”, Adam Castillejo, também precisou tratar de um câncer – dessa vez, um linfoma -, e, após o transplante de medula conseguiu se livrar permanentemente do vírus que pode causar a AIDS.
– Segunda pessoa no mundo é curada do HIV, afirma revista
Hoje, os coquetéis retrovirais cumprem o papel de controlar a doença e deixá-la “indetectável”. Isso significa que a pessoa que faz o tratamento contra a HIV não transmite mais o vírus, mas caso ela abandone o tratamento, o HIV pode se tornar ativo novamente. O caso de Laureen pode ser usado de base para entender como seu corpo agiu contra o vírus para eliminá-lo permanentemente.
Laureen conseguiu controlar o vírus no seu corpo sem tratamento de remédios
“Considero ser esta uma descoberta importante. O verdadeiro desafio, claro, é como você pode intervir para tornar isso relevante para as 37 milhões de pessoas que vivem com HIV”, afirmou Sharon Lewin, diretor do Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade em Melbourne, ao New York Times, sobre a descoberta.
No Brasil, em maio, a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) publicou um estudo em um paciente que estava há 17 meses sem o vírus. A combinação de vacinas com remédios potentes que diminuiriam o potencial do vírus segue em estudo e pode ser um passo largo em destino à cura da AIDS (e viva a pesquisa brasileira!)
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