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Menos de 3 meses após a morte de George Floyd, uma nova onda de protestos por justiça pelo povo negro toma os EUA. Jacob Blake, um homem negro morador de Wisconsin, tomou sete tiros e perdeu o movimento das pernas após uma ação policial. Ele estava acalmando uma briga quando o fardado atirou a queima roupa em suas costas.
A família de Blake, que tem apenas 29 anos e se encontra hospitalizado, confirmou à imprensa americana que ele ficou paraplégico e apelou às autoridades para que a Justiça seja feita em nome de Jacob. O nome do policial ainda não foi revelado.
– Policial estrangula jovem negro em SP cena idêntica ao caso George Floyd
Jacob Black: mais uma vítima da violência policial descarada dos EUA
“Estou pedindo e encorajando todos os cidadãos de Wisconsin e região para respirar por um momento e examinar o próprio coração. Cidadãos, policiais, bombeiros, clérigos e políticos, façam Justiça por Jacob nesse momento. Precisamos de paz e precisamos melhorar”, afirmou Julia Jackson, mãe de Jacob.
As imagens a seguir mostram o crime da polícia, que atirou sete vezes nas costas do pai de família. Os três filhos de Jacob viram a cena de dentro do carro.
A Wisconsin police officer yesterday shot Jacob Blake 7 times in the back. His 3 children were in the car, watching their father being shot.
This is America.
On August 28th, we will be marching against police brutality in Washington, DC, demanding justice. pic.twitter.com/ibrPD66Y1t
— Martin Luther King III (@OfficialMLK3) August 24, 2020
População se manifesta contra violência policial em manifestações que prometem se alongar pelos EUA
A brutal tentativa de assassinato da polícia levou a uma nova onda de protestos do Black Lives Matter ao redor do país. Em Kenosha, Winsconsin, onde o crime aconteceu, as manifestações estão sendo reprimidas por duro aparato militar do governo federal estadunidense. Dois jovens que participavam do movimento foram assassinados e o principal suspeito é um jovem de 17 anos que admirava a polícia, conforme reportagem da ABC News.
Milícias de supremacistas brancos começaram a atirar com fuzis contra manifestantes antirracistas
Os manifestantes alegam que o jovem faz parte de uma milícia de supremacistas brancos, tendo em vista que durante as manifestações outros homens abriram fogo diretamente contra os populares.
– EUA: negros pagam com vida o preço da pandemia no país onde saúde depende da raça e do bolso
Donald Trump, presidente dos EUA, ordenou o envio da Guarda Nacional, força de policiais de todo o país para reprimir as manifestações e retomar o controle da cidade. Entretanto, em outras capitais e em Washington, D.C, mais protestos estão marcados, reforçando a segunda onda de manifestações pelo fim do racismo e pela refundação da polícia no país em 2020:
…TODAY, I will be sending federal law enforcement and the National Guard to Kenosha, WI to restore LAW and ORDER!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 26, 2020
“Eu não estou triste, não estou me sentindo culpada. Estou com raiva e estou cansada. Não consegui chorar nenhuma vez porque parei de chorar há anos. Estou cansada e paralisada; estamos assistindo policiais assassinando jovens pretos por anos e anos. Eu não quero a pena de ninguém. Eu quero mudança”, afirmou a irmã mais velha de Jacob, Letetra Widman, em um discurso tocante.
Repressão policial às manifestações é intensa e a cada momento que passa os EUA se parecem mais com um estado totalitário
O Milwaukee Bucks, time de basquete de Wisconsin, está boicotando o 5º jogo dos playoffs da NBA contra o Orlando Magic em protesto contra a morte de Jacob. A NBA tem se prostrado contra a violência policial e em prol das vidas negras nos EUA, mostrando a importância dos esportes em questões sociais latentes na sociedade norte americana.
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